Prefeitura de Guaraciaba - SC (Prefeitura Municipal de Guaraciaba) - Professor - Geografia - AMEOSC (Associação de Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina) - 2017

O ensino de Geografia é apontado por muitos autores como algo fundamental, pois é por meio dela que as novas gerações podem acompanhar e compreender as transformações do mundo. A Geografia, portanto, deve proporcionar aos alunos a possibilidade de construir conceitos que o possibilitem apreender o presente e pensar em seu futuro com responsabilidade. Não obstante essa visão ampla, a Geografia ainda é considerada por muitos como uma disciplina cujo principal objeto é a terra e suas representações cartográficas. O intuito de muitos autores, ao defenderem uma renovação de seu ensino, é demonstrar o quanto a Geografia não pode ser considerada uma disciplina apartada da realidade humana, da história e suas evoluções. A Geografia, pois, não pode ser apenas uma disciplina informativa, deve também ser uma disciplina formativa. Um professor que deseje contemplar essa visão ampla da geografia deverá, em sua aula, trabalhar com:

Os PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais, documentos que compõem a grade curricular de uma instituição educativa, têm como objetivo servirem como ponto e partida para o trabalho docente, norteando as atividades realizadas em sala de aula. De acordo com esses documentos, uma aula não deve ser uma mera atividade de transmissão de conhecimento, mas um espaço capaz de propiciar uma aprendizagem em sentido amplo – não limitada a assimilação correta de conteúdos programáticos. Sobre os PCNs é incorreto afirmar que:

O pleno conhecimento de um determinado conteúdo por parte de um professor é algo fundamental, pois só assim ele poderá se organizar a fim de selecionar o que convém ou não a ser ensinado. Um bom domínio de conteúdo abrange os conceitos, os temas e o conhecimento das estruturas da matéria. Um professor deve saber justificar a importância de um tema, relacioná-lo em contextos internos e externos à área específica. A partir dessa reflexão, pode-se dizer em relação ao conhecimento docente que:

O papel da teoria na prática docente é alvo de inúmeros debates. Para alguns, a teoria é algo que permite a um educador avaliar a sua prática, por fornecer grades de leitura do mundo; para outros, em contrapartida, a teoria pouco ajuda no campo prático, uma vez que é uma construção sempre provisória diante da realidade. O conhecimento teórico, tanto para os aliados quanto para os seus inimigos, deve sempre vir acompanhado de uma reflexão partilhada, levando em consideração rotinas de trabalho, a instituição na qual o docente está inserido e assim por diante. Seria, portanto, correto afirmar que:

Por muitos anos considerou-se como inegável a importância, por parte do professor alfabetizador, de uma metodologia para que a criança compreenda o funcionamento do código linguístico. Para muitos, o processo de alfabetização é, para a criança, extremamente complexo e abstrato e a adoção de um método para facilitar a compreensão é algo fundamental. Uma linha teórica muito popular na década de 1990, contudo, problematizou a importância concedida ao método no processo de alfabetização, argumentando que é necessário atentar para a diversidade de tempos individuais presentes numa sala de aula e, portanto, a cada tempo ensinar precisa ser algo diferente. Para essa outra corrente, a alfabetização não deve se limitar ao método cristalizado das cartilhas e outros manuais, mas deve ser ressignificado pelo professor, cujo trabalho deverá tomar o aluno como sujeito de seu tempo. A língua, então, passa a ser tratada como objeto de reflexão cultural. Essa corrente teórica ficou popularmente conhecida como:

Durante o regime militar, por meio da lei 5.692, surgiu uma série de acréscimos e modificações à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira surgida em 1961. Pode-se dizer que a principal delas disse respeito à:

As primeiras cartilhas de alfabetização que circularam no Brasil, baseavam-se em um método intitulado Sintético. Esse método, com o passar dos anos, sofreu duras críticas e concedeu lugar aos métodos ditos analíticos. Sobre o método sintético é correto afirmar que:

Divergindo de certa visão tradicional sobre currículo, Paulo Freire defendeu em suas obras que a própria experiência dos educandos deve ser a fonte primária de busca dos temas significativos ou geradores que irão constituir o conteúdo programático do currículo dos programas de educação de adultos. O conteúdo a ser ensinado, portanto, deve sempre ser resultado de uma pesquisa no universo experiencial dos próprios educandos, que também se veem envolvidos nessa pesquisa. Antes, nas visões ditas tradicionais, o conteúdo programático era imposto aos alunos e, geralmente, traziam em seu cerne elementos da ideologia da classe dominante. Em sua crítica a essa antiga visão, Freire denominou-a de:

Na linha 4, quando o autor fala “mas – vejam como o diabo as arma!", o primeiro sinal gráfico refere-se:

Os significados de “arrabaldes", “dar em pantanas" e “apear-se" são, respectivamente: