“A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de
guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que
não poupam civis, mas não trouxe a democratização da
prosperidade antevista.” (2º §)
Das opções abaixo, aquela que mantém o mesmo sentido
do fragmento do texto transcrito acima é:
a) A ciência não trouxe a democratização da prosperidade antevista, em virtude dos avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que não poupam civis.
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b) A ciência não trouxe avanços espetaculares nas lides de guerra, mas, pelo contrário, trouxe retrocesso, com bombardeios com precisão cirúrgica que não poupam civis, além de não trazer a democratização da prosperidade antevista.
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c) Ainda que a ciência tenha trazido avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que não poupam civis, entretanto não trouxe a democratização da prosperidade antevista.
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d) A ciência que, como se previa, poderia trazer avanços espetaculares nas lides de guerra, evitando os bombardeios com precisão cirúrgica que não poupam civis, e trazer ainda a democratização da prosperidade não legou ao futuro esses benefícios.
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e) Os bombardeios com precisão cirúrgica que não poupam civis, com a consequente democratização da prosperidade antevista, foram avanços espetaculares nas lides de guerra que a ciência trouxe.
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Nos três primeiros parágrafos do texto, e enunciador, confrontando as previsões feitas no passado sobre o avanço da ciência com as que efetivamente se realizaram, desenvolve seu pensamento em estruturas de oposição semântica. No 4º parágrafo, como conclusão do texto, o enunciador adota outra forma de estruturação, defendendo a seguinte tese sobre o avanço da ciência:
a) a ciência, por mais que avance, estará sujeita à atitude irracional dos leigos que, em sua ignorância, misticismo e refúgio no tribal, persistem na irracionalidade.
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b) a ciência sofrerá permanentemente o retrocesso da irracionalidade por parte de ignorantes que, em razão de questões políticas fundamentalistas, são radicalmente contrários aos avanços da ciência.
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c) devido à teimosia de todo ser humano, não há solução para o avanço da ciência, mesmo que esta chegue às últimas revelações do Universo, pois voltar à irracionalidade é uma tarefa implícita do ignorante.
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d) entre a ciência e a ignorância há uma rivalidade intransponível, pois fundada no fanatismo mais torpe, a ignorância sempre resistirá à irracionalidade.
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e) não há ciência que dê conta da irracionalidade do leigo, pois este, preso a estereótipos de misticismo e de refúgio no tribal, estará sempre em atitude proporcional aos avanços da ciência.
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Quanto à tipologia, o texto pode ser definido como:
a) predominantemente descritivo, pois procura transmitir a imagem que se pode ter da ciência hoje, em confronto com as previsões passadas.
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b) em grande parte narrativo, por apresentar um relato com fatos concretos, cujo enredo põe em confronto dois personagens, o passado e o presente.
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c) apenas injuntivo ou instrucional, por conter explicações e métodos para a concretização de uma ação, qual seja, os procedimentos que a ciência deve seguir para superar a ignorância.
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d) predominantemente dissertativo/expositivo, pois contém uma explicação do estado da ciência hoje, considerando as previsões que foram feitas no passado, sem intenção de polemizar, mas apenas expor.
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e) totalmente dissertativo/argumentativo, pois, fazendo uso de raciocínio lógico, manifesta o autor suas opiniões sobre o estado da ciência hoje, com o objetivo de convencer o leitor.
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Imagine, em relação ao 4º parágrafo, um diálogo entre
um cientista e um leigo, nos termos abaixo.
“Disse o cientista ao leigo:
Vocês, leigos, representam o atraso, o irracional, pois
não evoluem, não abandonam esta cultura de misticismo,
desprezando os avanços da ciência.
O leigo respondeu:
- Não é verdade. Nós, leigos, apenas procuramos manter
os valores que nos foram passados por nossos ancestrais,
mas não impedimos os avanços da ciência.”
Redigindo-se a fala do cientista em discurso indireto, a
forma correta é:
a) O cientista disse ao leigo vocês representam o atraso, o irracional, pois não evoluem, não abandonam a cultura do misticismo, desprezando os avanços da ciência.
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b) O leigo ouviu do cientista uma crítica ao fato de eles representarem o atraso, o irracional, pois não evoluem, não abandonam a cultura do misticismo, desprezando os avanços da ciência.
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c) O cientista que disse ao leigo que eles representavam o atraso, o irracional, pois não evoluíam, não abandonavam a cultura do misticismo, acusou-os de desprezar os avanços da ciência.
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d) O cientista disse-lhe vocês representam o atraso, o irracional, pois não evoluem, não abandonam a cultura do misticismo, desprezando os avanços da ciência.
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e) O cientista disse ao leigo que eles representavam o atraso, o irracional, pois não evoluíam, não abandonavam a cultura do misticismo, desprezando os avanços da ciência.
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“e era natural que o futuro IDEALIZADO então fosse
o da cidade perfeita.” (1º §)
O vocábulo em destaque no trecho acima grafa-se com
a letra Z, em conformidade com a norma de emprego do
sufixo –izar.
Das opções abaixo, aquela em que um dos vocábulos
está INCORRETAMENTE grafado por não se enquadrar
nessa norma é:
a) alcoolizado / barbarizar / burocratizar.
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b) catalizar / abalizado / amenizar.
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c) catequizar / cauterizado / climatizar.
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d) contemporizado / corporizar / cretinizar.
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e) esterilizar / estigmatizado / estilizar.
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“e só recentemente começou-se a experimentar carros
que andam sobre faixas magnéticas nas ruas” (1º §).
Na concordância verbal da 1ª oração acima, o autor optou
por uma norma mais comum à modalidade informal
da língua: indeterminou o sujeito da oração, em vez de
concordar o verbo com o sujeito “carros”.
Das frases abaixo, todas com estrutura semelhante à
transcrita acima, aquela em que a concordância verbal
está INCORRETA, de acordo com a norma culta da língua,
é:
a) Desenvolveu-se engenhos com magníficos resultados.
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b) Vive-se hoje com mais conforto do que no passado.
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c) Previram-se a TV e a energia nuclear.
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d) Não se previram a poluição e o aquecimento global.
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e) No futuro, vai-se falar da Aids com naturalidade
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Nas opções abaixo foram transcritas orações do 2º parágrafo do texto - todas na voz passiva analítica. Das transposições de voz feitas ao lado de cada uma, aquela que está expressa na voz passiva pronominal, e não na voz ativa, como as demais, é:
a) A TV foi prevista. / Previram a TV.
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b) A energia nuclear intuída. / Intuíram a energia nuclear.
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c) A revolução da informática não foi nem sonhada. / Nem sonharam a revolução da informática.
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d) A prevenção do câncer ainda não foi descoberta. / Ainda não se descobriu a prevenção do câncer.
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e) O lixo produzido pela sua visão. / O lixo que a sua visão produziu.
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“A comida em pílulas não veio - se bem que a nouvelle
cuisine chegou perto.” (2º §)
Das alterações feitas na redação do período acima, aquela
em que se modificou o sentido concessivo da oração
subordinada é:
a) A comida em pílulas não veio - ainda que a nouvelle cuisine tenha chegado perto.
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b) A comida em pílulas não veio - embora a nouvelle cuisine tenha chegado perto.
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c) A comida em pílulas não veio - contanto que a nouvelle cuisine tenha chegado perto.
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d) A comida em pílulas não veio - conquanto a nouvelle cuisine tenha chegado perto.
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e) A comida em pílulas não veio - posto que a nouvelle cuisine chegou perto.
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“E quanto mais a ciência avança por caminhos nunca
antes sonhados, mais leigo fica o leigo.” (4º §)
No período transcrito acima, as duas orações estruturam-se
numa correlação sintática “quanto mais ... mais” de sentido:
a) causal.
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b) proporcional.
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c) consecutivo.
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d) temporal.
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e) modal.
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“A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de
guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que
não poupam civis” (2º §).
Abaixo foram feitas alterações na redação da oração
adjetiva do período transcrito acima. Das alterações, aquela
em que o emprego do pronome relativo está INCORRETO,
pelas normas da língua culta, é:
a) A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica aonde nem os civis são poupados.
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b) A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica os quais sequer poupam civis.
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c) A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica cuja destruição não poupa nem civis.
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d) A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica de que nem civis são poupados.
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e) A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica aos quais se atribui grande poder de destruição.
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