Texto ? A eficácia das palavras certas
Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um
boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava:
?Por favor, ajude-me. Sou cego". Um publicitário da área de
criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas
moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz
escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés
do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego
que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e
moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e
perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz,
sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: ?Nada que não esteja de acordo com o
conceito original, mas com outras palavras". E, sorrindo,
continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava
escrito, mas seu novo cartaz dizia: ?Hoje é primavera em Paris e
eu não posso vê-la". (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre
e Maria Bernadete M. Abaurre)
O título dado ao texto:
a)
resume a história narrada no corpo do texto; |
b)
afirma algo que é contrariado pela narrativa; |
c)
indica um princípio que é demonstrado no texto; |
d)
mostra um pensamento independente do texto; |
e)
denuncia um princípio negativo de convencimento. |
A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:
a)
“Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir". (Guy Falks); |
b)
“Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos". (Oliver Goldsmith); |
c)
|
d)
“Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já". (Calvin Coolidge); |
e)
“Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso". (Nouailles). |
Texto ? A eficácia das palavras certas
Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um
boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava:
"Por favor, ajude-me. Sou cego". Um publicitário da área de
criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas
moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz
escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés
do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego
que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e
moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e
perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz,
sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o
conceito original, mas com outras palavras". E, sorrindo,
continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava
escrito, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é primavera em Paris e
eu não posso vê-la". (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre
e Maria Bernadete M. Abaurre)
A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:
a)
“O que vem fácil, vai fácil”. (Geoffrey Chaucer); |
b)
“Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. (Ciro, o Jovem); |
c)
“Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”. (Walter Elliot); |
d)
“Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith); |
e)
“Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. (Saul Gorn). |
“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”. O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:
a)
“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”; |
b)
“Por favor, ajude-me. Sou cego”; |
c)
“Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele”; |
d)
“parou e viu umas poucas moedas no boné”; |
e)
“Sem pedir licença, pegou o cartaz”. |
“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um
boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava:
“Por favor, ajude-me. Sou cego".
A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do
texto, é correto afirmar que:
a) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes;
|
b) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público que passava;
|
c) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das pessoas;
|
d) a segunda frase do cartaz do cego funciona como consequência da primeira;
|
e) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo preto.
|
A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:
a)
“Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar". (Leonel Brizola) / para que eu me alimente; |
b)
“Você nunca realmente perde até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare de tentar; |
c)
“Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê a volta; |
d)
“Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie; |
e)
“O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele. |
“Por favor, ajude-me. Sou cego"; reescrevendo as duas frases em
uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a
estrutura adequada é:
a)
Embora seja cego, por favor, ajude-me; |
b)
Me ajude, por favor, pois sou cego; |
c)
Ajude-me já que sou cego, por favor; |
d)
Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; |
e)
Ajude-me, por favor, contanto que sou cego. |
“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida:
a)
Sem que pedisse licença; |
b)
Sem o pedido de licença; |
c)
Sem que peça licença; |
d)
Sem a petição de licença; |
e)
Sem que havia pedido licença. |
A nova forma do cartaz apela para:
a) a intimidação das pessoas pelo constrangimento;
|
b) o racionalismo típico dos franceses;
|
c) a inteligência culta dos transeuntes;
|
d) o sentimentalismo diante da privação do cego;
|
e) a sedução das pessoas pelo orgulho da ajuda prestada.
|
A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:
a)
“O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”; |
b)
“Quando um quer, dois brigam”; |
c)
“Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”; |
d)
“Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”; |
e)
“Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”. |
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