Com relação aos aspectos linguísticos do Texto I, analise a(s) questão(ões) seguinte(s).
1 Abrir um estabelecimento é um caminho duro: começa com a dificuldade de achar 2 um espaço para o seu bar ou boate. Depois, você procura um engenheiro de 3 segurança para fazer a planta do local respeitando as normas de segurança – saída de 4 emergência, tratamento acústico à prova de fogo, extintores, portas corta-fogo etc. 5 Depois de alguns meses – quem sabe, anos – de obras, seu lugar está pronto, tinindo 6 de novo, e você, cheio de entusiasmo, dá entrada no pedido de alvará, já calculando a 7 data de inauguração da casa levando em conta que a prefeitura tem de 30 a 90 dias 8 para responder a seu pedido. 9 É aí que começa a Via Crúcis: vão-se os noventa dias, depois 120, depois 150, e 10 nada de a prefeitura responder. [...] Muitos empresários recorrem a liminares: 11 terminado o prazo de 90 dias, você entra com uma liminar na justiça, anexando 12 laudos de engenheiros para provar que cumpriu as normas de segurança. Muitas casas 13 funcionam assim. Outras, infelizmente, pagam fiscais para não serem fechadas. Mas 14 não são apenas os comércios particulares que estão ilegais: a grande maioria dos 15 prédios públicos de São Paulo também não tem alvará.
Revista Superinteressante, março/2013, Edição 316, p. 24
O uso do infinitivo impessoal “Abrir” (linha 1) é justificado por ele não estar se referindo a nenhum agente determinado.
Verdadeira. |
Falsa. |
Em “– quem sabe, anos –” (linha 5) os travessões foram empregados para substituir o emprego de vírgulas e indicar uma pausa enfática.
Verdadeira. |
Falsa. |
O uso do acento da crase em “à prova de fogo” (linha 4) justifica-se por ser uma locução prepositiva com núcleo no feminino.
Verdadeira. |
Falsa. |
Quando rege infinitivo, a preposição não deve se contrair com artigos, o que se justifica em “e nada de a prefeitura responder” (linhas 9 e 10).
Verdadeira. |
Falsa. |
Na estrutura “tem de 30 a 90 dias” (linha7) as duas preposições não foram requisitadas pelo verbo, uma vez que ele não as exige, e foram usadas tão somente para estipular a relação de tempo.
Verdadeira. |
Falsa. |
Na oração “a grande maioria dos prédios públicos de São Paulo também não tem alvará” (linhas 14 e 15) se o verbo estivesse flexionado na terceira pessoa do plural, a oração estaria incorreta, visto que, de acordo com a determinação gramatical, nesse tipo de estrutura oracional a concordância só pode ser feita com o termo maioria.
Verdadeira. |
Falsa. |
No período “para provar que cumpriu as normas de segurança” (linha 12) o verbo destacado, quanto à transitividade, é bitransitivo ou transitivo direto e indireto, por isso exige dois complementos: um sem preposição e o outro regido por ela.
Verdadeira. |
Falsa. |
O acento gráfico nas palavras “emergência” (linha 4), “empresários” (linha 10) e “prédios” (linha 15) é justificado pela mesma regra de acentuação gráfica.
Verdadeira. |
Falsa. |
A partícula que em “que a prefeitura tem de 30 a 90 dias” (linha 7) e “que cumpriu as normas de segurança” (linha 12) é morfologicamente conjunção integrante, em ambos os períodos, e introduz oração subordinada substantiva objetiva direta.
Verdadeira. |
Falsa. |
Seguindo-se as orientações gramaticais relativas à concordância nominal e os parâmetros de coerência, se a estrutura linguística “anexando laudos” (linhas 11 e 12) fosse substituída pela expressão em anexos laudos não haveria prejuízo de sentido e nem gramatical ao texto.
Verdadeira. |
Falsa. |
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