Atenção: O texto abaixo refere-se à(s) questão(ões) a seguir.
A expressão, usada como slogan pela plataforma Wordpress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a técnica da programação parece sacrilégio.
Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a artesania de palavras que compõe um verso?
A relação entre as duas áreas tem origens medievais. Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
Entre as muitas invenções estão a Álgebra e os Algoritmos que, com equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Também sintéticas, essas frases em línguas estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e métricas precisas.
A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
Bom código, como boa poesia, não "acontece" naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas. Demanda disciplina, talento e trabalho duro.
Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha emenda naturalmente na próxima.
O fluxo de operações não é determinado pela estrutura gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os novos programas computacionais e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é impossível, nem restrito a mentes brilhantes e especiais. Da mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música.
Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na última flor do Lácio.
(Adaptado do texto de Luli Radfahrer, Folha de S. Paulo, Folha Tec, 29/07/2013)
De acordo com o texto:
a)
não se deve comparar poesia e programação, porque é uma presunção, embora ambas tenham muito em comum: dependem de conhecimentos e esforços para atingir um bom resultado. |
b)
é necessário que código e poesia, embora necessitando de conhecimentos e esforços por parte do programador e do poeta, se construam com a simplicidade das coisas naturais. |
c)
há uma estrutura gramatical, uma sintaxe que ultrapassa o uso de rimas e de receitas, que amplifica e sintetiza códigos e formas que devem ser seguidas para se atingir os objetivos. |
d)
devem-se considerar as peculiaridades de cada uma das atividades, mas ambas têm em comum a dificuldade de um bom desenvolvimento de suas estruturas, de sua sintaxe. |
e)
é necessário que os poemas que são construídos por mentes brilhantes e mesmo os programas computacionais respeitem os códigos para que sejam frios, concisos e admiráveis. |
De acordo com o texto, o autor pensa que
a)
os maus poetas não conhecem as regras de programação, por isso usam apenas rimas e faltam-lhes as conexões. |
b)
os bons programadores e os bons poetas estabelecem conexões entre ideias de maneira a torná-las complementares. |
c)
os programadores sabem extrair de seus sonetos a artesania que os constrói e infundir-lhes fluxo apreciável. |
d)
os bons poetas são como bons programadores, sempre atentos às possibilidades das rimas e dos códigos. |
e)
os bons poetas, como os bons programadores, sofrem com os preconceitos das pessoas que não sabem valorizá-los. |
Conforme os dois últimos parágrafos do texto,
a)
fazer com engenho e arte significa admirar a beleza oculta da poesia, dos códigos e dos números. |
b)
só serão reconhecidos os programadores que souberem garimpar bem a última flor do Lácio. |
c)
garimpar a última flor do Lácio é uma condição básica tanto para os que escrevem poesia como códigos. |
d)
é preciso que se reconheça o valor das atividades dos programadores tal como o dos compositores. |
e)
não se podem ter preconceitos com os que cultivam a beleza que se esconde na última flor do Lácio. |
A frase que se encontra na voz passiva analítica é:
a)
Um bom código como uma boa poesia demandam disciplina, talento e trabalho duro. |
b)
Até o século 12, não se calculava com números na Europa, mas existiam os ábacos. |
c)
O fluxo de operações não é determinado nem mesmo pela estrutura gramatical. |
d)
A expressão que se usa como slogan pela plataforma Wordpress é controversa. |
e)
Muitos preguiçosos autointitulados poetas se espantam, pois ninguém suporta lê-los. |
Atenção: O texto abaixo refere-se à(s) questão(ões) a seguir.
Quando os jornalistas são questionados, eles respondem de fato: “nenhuma pressão é feita sobre mim, escrevo o que quero”. E isso é verdade. Apenas deveríamos acrescentar que, se eles assumissem posições contrárias às normas dominantes, não escreveriam mais seus editoriais. Não se trata de uma regra absoluta, é claro. Eu mesmo sou publicado na mídia norte-americana. Os Estados Unidos não são um país totalitário. (...) Com certo exagero, nos países totalitários, o Estado decide a linha a ser seguida e todos se devem conformar. As sociedades democráticas funcionam de outra forma: a linha jamais é anunciada como tal; ela é subliminar. Realizamos, de certa forma, uma “lavagem cerebral em liberdade”. Na grande mídia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos parâmetros implicitamente consentidos – o que mantém na marginalidade muitos pontos de vista contrários.
(Adaptado de: Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2007 − texto de entrevista com Noam Chomsky)
É correto afirmar que Chomsky considera que a mídia não é totalmente livre
a)
porque depende das tendências de cada jornalista. |
b)
porque realiza uma lavagem cerebral na própria mídia. |
c)
por desobedecer a parâmetros impostos pela democracia. |
d)
por ter padrões que são subliminarmente consentidos. |
e)
porque ela serve de veículo às ideias democráticas. |
Quando os jornalistas são questionados, eles respondem de fato: nenhuma pressão é feita sobre mim, escrevo o que quero. E isso é verdade. Apenas deveríamos acrescentar que, se eles assumissem posições contrárias às normas dominantes, não escreveriam mais seus editoriais.
O texto acima, reescrito corretamente e de maneira a conservar sentido semelhante encontra-se em:
a)
Quando os jornalistas eram questionados, respondem mesmo que nenhuma pressão era feita sobre eles, porque escreviam como que queriam. Afirmação com a qual concordo, mas creio se deva acrescentar que, caso eles assumam posições contrárias às normas dominantes, talvez não escrevessem mais seus editoriais. |
b)
Ao serem questionados, os jornalistas respondem mesmo que nenhuma pressão é feita sobre eles, porque escrevem o que querem. Afirmação com a qual concordo, mas creio se devesse acrescentar que, caso eles assumissem posições contrárias às normas dominantes, não escreveriam mais seus editoriais. |
c)
Ao serem questionados, os jornalistas responderam mesmo que nenhuma pressão era feita sobre eles, porque escrevem o que querem. Afirmação verdadeira, por isso creio que eles deveriam acrescentar que, assumindo posições contrárias às normas dominantes, continuariam a escreveriam seus editoriais. |
d)
Quando os jornalistas foram questionados, responderam mesmo que nenhuma pressão é feita sobre eles, porque escreviam como que queriam. Afirmação verdadeira, mas creio que eles devem acrescentar que, ao assumir posições contrárias às normas dominantes, talvez não escrevessem mais seus editoriais. |
e)
Quando os jornalistas forem questionados, respondem mesmo que nenhuma pressão é feita sobre eles, porque escrevem como querem. Afirmação verdadeira, mas creio que eles devem acrescentar que, ao assumir posições contrárias às normas dominantes, talvez não escrevam mais seus editoriais. |
Está correta a regência nominal e verbal em:
a)
O velho jornalista sempre aspirara aquele cargo, pois tinha de objetivo poder reestruturar a redação dos jornais impresso e on-line. |
b)
Lembrou-se de que o amigo gostaria de ter realizado a nova programação, mas isso não lhe fora possível devido às suas condições de saúde. |
c)
Teria sido necessário informar-lhe dos códigos de programação e das regras que regem o uso das rimas em língua portuguesa. |
d)
O juiz isentou-lhe da culpa, uma vez que se constatou que ele não tivera participação nos aconte- cimentos daquela tarde esportiva. |
e)
Tivera muitas dúvidas em relação que profissão deveria seguir, mas descobriu, ao conhecer as lin- guagens JAVA e HTML, que gostaria mesmo ser um programador. |
O sinal da crase está corretamente empregado em:
a)
Chegando à cidade de seus avós, iriam dirigir-se a casa da família. A tarde fariam um passeio pela cidade e voltariam a casa à noitinha. |
b)
O avião chegou a Roma às 6h00, mas os passageiros só desceram a terra às 6h30min. Alguns continuariam a viagem, pois iriam visitar à terra de seus antepassados. |
c)
Deviam embarcar às 21h00, mas estavam atrasados por causa de um congestionamento que começara a 900 m do desembarque. Assim, chegados à distância de 100 m desse local, seguiram a pé para não perderem a viagem. |
d)
Uma carta dirigida à Sua Excelência, o juiz da comarca, foi entregue à secretária, pois havia vários lugares a conhecer e pessoas à visitar. |
e)
Terminada a viagem, todos chegariam à casa satisfeitos, após terem ido às compras para presentear seus familiares que os aguardavam à distância, em seus países. |
A pontuação está correta em:
a)
O áspero comentário, que se refere à notícia de que os parlamentares cancelaram seu encontro com o papa, foi realizado por uma pessoa descontente com o tratamento dado à saúde pública que assim se pronunciou: – Tem de cancelar mesmo! deem as verbas para as santas casas e hospitais públicos, nada de fazer média à custa de quem não tem como tratar da saúde, devido a hospitais sem leitos, sem médicos. |
b)
O áspero comentário que se refere à notícia, de que os parlamentares cancelaram seu encontro com o papa, foi realizado por uma pessoa descontente, com o tratamento dado à saúde pública. Tem de cancelar mesmo, deem as verbas para as santas casas e hospitais públicos. Nada de fazer média à custa de quem não tem como tratar da saúde, devido a hospitais sem leitos, sem médicos. |
c)
O áspero comentário, que se refere à notícia de que os parlamentares, cancelaram seu encontro com o papa, foi realizado por uma pessoa descontente, com o tratamento dado à saúde pública: – Tem de cancelar mesmo, deem as verbas para as santas casas e hospitais públicos. Nada de fazer média à custa de quem não tem, como tratar da saúde; devido a hospitais sem leitos, sem médicos. |
d)
O áspero comentário que se refere, à notícia de que os parlamentares cancelaram seu encontro com o papa, foi realizado por uma pessoa descontente com o tratamento dado à saúde pública. – Tem de cancelar mesmo! deem as verbas para as santas casas e hospitais públicos, nada de fazer média à custa de quem não tem, como tratar da saúde, devido a hospitais sem leitos, sem médicos. |
e)
O áspero comentário que se refere à notícia de que os parlamentares cancelaram, seu encontro com o papa foi realizado por uma pessoa descontente, com o tratamento dado à saúde pública: – Tem de cancelar mesmo, deem as verbas para as santas casas e hospitais públicos, nada de fazer média, à custa de quem não tem como tratar da saúde, devido a hospitais sem leitos, sem médicos. |
O uso correto da concordância nominal e verbal está em:
a)
A surpresa é os prêmios e era preciso a coragem para descartar as grandes emoção e as lágrimas. |
b)
Os falsos poetas perceberam que haviam muitas estruturas poéticas que ainda desconheciam. |
c)
Aos poetas, foi-lhe penoso participar daquelas concentrações monstros na frente da academia. |
d)
As artistas com seus trajes amarelo-laranja, haviam horas que aguardavam para se apresentarem. |
e)
Eu mesma, na qualidade de defensora do meu cargo de programador, busco criatividade. |
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