O caráter social de uma língua já parece ter sido fartamente demonstrado. Entendida como um sistema de signos convencionais que faculta aos membros de uma comunidade a possibilidade de comunicação, acredita-se, hoje, que seu papel seja cada vez mais importante nas relações humanas, razão pela qual 5 – seu estudo já envolve modernos processos científicos de pesquisa, interligados às mais novas ciências e técnicas, como, por exemplo, a própria cibernética. Entre sociedade e língua, de fato, não há uma relação de mera causalidade. Desde que nascemos, um mundo de signos linguísticos nos cerca, e suas inúmeras possibilidades comunicativas começam a tornar-se reais a partir do momento em que, 10 – pela imitação e associação, começamos a formular nossas mensagens. E toda a nossa vida em sociedade supõe um problema de intercâmbio e comunicação que se realiza fundamentalmente pela língua, o meio mais comum de que dispomos para tal. Sons, gestos, imagens, diversos e imprevistos, cercam a vida do homem moderno, compondo mensagens de toda ordem (Henri Lefebvre diria poeticamente 15 – que “niágaras de mensagens caem sobre pessoas mais ou menos interessadas e contagiadas”), transmitidas pelos mais diferentes canais, como a televisão, o cinema, a imprensa, o rádio, o telefone, o telégrafo, os cartazes de propaganda, os desenhos, a música e tantos outros. Em todos, a língua desempenha um papel preponderante, seja em sua forma oral, seja através de seu código substitutivo escrito. E, através 20 – dela, o contato com o mundo que nos cerca é permanentemente atualizado. Nas grandes civilizações, a língua é o suporte de uma dinâmica social que compreende não só as relações diárias entre os membros da comunidade, como também uma atividade intelectual que vai desde o fluxo informativo dos meios de comunicação de massa até a vida cultural, científica ou literária. PRETI, Dino. Sociolinguística: os níveis de Fala. São Paulo: Edusp, s. d., p. 11-12.
A relação autor-texto-leitor se estabelece por meio de um discurso linguístico em que a impessoalidade e a pessoalidade se fazem presentes.
Verdadeira. |
Falsa. |
O enunciador, no primeiro parágrafo, apresenta uma definição do que é a língua.
Verdadeira. |
Falsa. |
Ao dispor da língua como instrumento de interação social, segundo o autor, o homem prescinde de outros meios de comunicação.
Verdadeira. |
Falsa. |
O pensamento de Henri Lefebvre, reproduzido no terceiro parágrafo, evidencia que o homem vive afogado num dilúvio de palavras e, por isso, expressa-se muito mal.
Verdadeira. |
Falsa. |
Entre os canais enumerados no terceiro parágrafo do texto, há os de comunicação verbal e não verbal.
Verdadeira. |
Falsa. |
No último parágrafo, afirma-se que há uma correlação entre a linguagem, o pensamento e o comportamento do ser humano.
Verdadeira. |
Falsa. |
O termo "já" aparece nas linhas 1 e 5 com diferentes sentidos nos contextos.
Verdadeira. |
Falsa. |
Os termos hoje (l. 3) e por exemplo (l. 6) encontram-se separados por vírgula porque são adjuntos adverbiais deslocados no período.
Verdadeira. |
Falsa. |
No período "E toda a nossa vida em sociedade supõe um problema de intercâmbio e comunicação que se realiza fundamentalmente pela língua, o meio mais comum de que dispomos para tal." (l. 10-12), as formas verbais em negrito denotam ações habituais.
Verdadeira. |
Falsa. |
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