ACESSE GRATUITAMENTE + DE 450.000 QUESTÕES DE CONCURSOS!

Informações da Prova Questões por Disciplina Defensoria Pública do Estado - Mato Grosso - Analista - Direito - Advogado - FGV - Fundação Getúlio Vargas - 2015 - Prova Objetiva

Interpretação de Textos

Texto 1

“Brasileiro adora elogio de estrangeiro. Ninguém questiona quando falam bem da gente. Quando nos criticam, porém, a história é outra. Quem nos critica é mal-intencionado – ou quer nos colonizar.

Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor em forma de foguete, com a manchete ‘o Brasil decola’, é chamada de “a melhor revista do mundo”. Se traz o mesmo Cristo Redentor voando desgovernado, com a pergunta ‘O Brasil estragou tudo?’, é acusada de ‘instrumento do capital internacional’.

Muito da dificuldade que encontramos em lidar com a crítica decorre de insegurança em relação a nossa identidade nacional. Não sabemos bem quem somos.”

(Alexandre Vidal Porto. Folha de São Paulo. )

1 -

Segundo o cronista, o brasileiro

a)

não aceita críticas quando elas partem de órgãos internacionais.

b)

capitaliza a seu favor todas as apreciações negativas publicadas.

c)

ritica os estrangeiros por seu envolvimento com o capital internacional.

d)

consegue identificar os reais motivos das críticas contra o Brasil.

e)

mostra insegurança diante de julgamentos contrários.

2 -

O cronista utiliza uma linguagem cuidada, mas com marcas de coloquialismo. Assinale a opção que indica a frase que mostra esse coloquialismo.

a)

"Brasileiro adora elogio de estrangeiro".

b)

"Ninguém questiona quando falam bem da gente".

c)

"Quando nos criticam, porém, a história é outra".

d)

"Quem nos critica é mal intencionado – ou quer nos colonizar."

e)

"Não sabemos bem quem somos".

3 -

O segundo parágrafo do texto apresenta

a)

argumento que comprova a opinião do primeiro parágrafo.

b)

explicação para os segmentos teóricos anteriores.

c)

resumo factual de tudo o que foi dito anteriormente.

d)

exemplificação comprovadora de nossa subserviência.

e)

numeração de fatos que mostram nosso próprio desconhecimento.

4 -

"Ninguém questiona quando falam bem da gente. Quando nos criticam, porém, a história é outra. Quem nos critica é mal- intencionado – ou quer nos colonizar".

Assinale a opção que indica o problema estrutural desse segmento do texto.

a)

O emprego simultâneo de "a gente" e “nós".

b)

O uso da forma plural "falam" sem sujeito explícito.

c)

O deslocamento de "porém" para o meio da frase.

d)

A grafia de "mal-intencionado" com hífen.

e)

A colocação do pronome "nos" entre dois verbos.

5 -

A primeira das capas da revista Economist dizia "O Brasil decola".

Com essas palavras, certamente, a revista se referia

a)

o aumento incrível do número de viagens ao exterior pelos brasileiros.

b)

ao fato de o monumento do Cristo Redentor ter-se tornado conhecido.

c)

ao início de uma fase de crescimento econômico.

d)

ao final de um processo que levou o país ao grupo dos desenvolvidos.

e)

ao processo de preparação para os grandes eventos aqui realizados.

6 -

Assinale a opção que indica o segmento em que o emprego da preposição sublinhada ocorre em função da presença de um termo anterior que a exige.

a)

"Brasileiro adora elogio de estrangeiro".

b)

"Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor em forma de foguete".

c)

"... com a manchete 'o Brasil decola', é chamada de 'a melhor revista do mundo'".

d)

"instrumento do capital internacional".

e)

"Muito da dificuldade que encontramos em lidar com a crítica decorre de insegurança em relação a nossa identidade nacional".

7 -

"Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor em forma de foguete, com a manchete 'o Brasil decola', é chamada de 'a melhor revista do mundo'. Se traz o mesmo Cristo Redentor voando desgovernado, com a pergunta 'O Brasil estragou tudo?', é acusada de 'instrumento do capital internacional'".

As opções a seguir apresentam algumas propostas de alteração desse segmento do texto 1.

Assinale a opção em que a alteração modifica o sentido original.

a)

"Se a revista Economist publica" / caso a revista Economist publicasse.

b)

"a melhor revista do mundo" / a revista melhor do mundo.

c)

"Se traz o mesmo Cristo Redentor" / se o mesmo Cristo Redentor é trazido.

d)

"voando desgovernado" / voando sem controle.

e)

"com a manchete 'O Brasil decola' " / com “O Brasil decola" como manchete.

Texto 2

Assim que pisa em solo estrangeiro, todo turista logo é descoberto. Suas roupas, seus gestos, e, principalmente, sua fala e sotaque revelam. Só poucos minutos de convivência com os nativos e o estrangeiro é abordado e questionado: “De onde vem? Onde nasceu? O que veio fazer aqui?”.

Essa recepção é tão usual que qualquer curso de línguas inclui em suas primeiras aulas um treino de perguntas e respostas dessa conversa entre estrangeiros chegando a um país e os locais.

Nós, brasileiros, conhecemos bem esta história. O brasileiro que viaja ao exterior está acostumado a ouvir: “É brasileiro? Gosto muito dos brasileiros! Vejo um brasileiro e lembro do samba, do Carnaval, e do futebol. Que coisa linda!”.

Com orgulho, o brasileiro sorri e confirma: “Sim, sou brasileiro!”. E esse diálogo abre as portas lá fora, rendendo diversas perguntas sobre futebol, carnaval e samba, e abrindo chance para bons relacionamentos com os locais.

Por outro lado, esta mesma conversa no exterior é tão repetida que incomoda muitos de nós. Entre os turistas que se sentem assim, é consenso que a visão do Brasil pelo estrangeiro como o país do Carnaval, samba e futebol é muito pequena (e até ofensiva) para um país grande e diverso.

O fato é que, agradando ou incomodando, sabemos que a identidade do brasileiro é inevitavelmente ligada a esta trinca. E isto não é tão mau assim. Se os estrangeiros tocam neste assunto é porque pensam em um mar de emoções positivas. Felicidade, descontração, relaxamento, enfim, tudo o que um ser humano sonha de bom para a vida.

Não é para menos que, ao nos conhecer, muitos se abrem em um grande sorriso, e procuram prolongar ao máximo a conversa com um brasileiro na tentativa de se manter alegres. Nossa identidade é invejada e desejada por qualquer estrangeiro!

(Comportamento, julho de 2014)

8 -

A estrutura do texto 2 é caracterizada como

a)

uma narrativa, pois relata ações em ordem cronológica.

b)

uma descrição, pois mostra traços característicos do brasileiro.

c)

uma exposição argumentativa em defesa do "caráter brasileiro".

d)

uma exposição informativa sobre fatos parcialmente desconhecidos.

e)

uma narrativa com finalidade argumentativa.

9 -

"Essa recepção é tão usual que qualquer curso de línguas inclui em suas primeiras aulas um treino de perguntas e respostas dessa conversa entre estrangeiros chegando a um país e os locais".

Sobre esse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

a)

o termo "essa recepção" se refere a algo que vai ser explicado a seguir.

b)

a oração iniciada por "que" indica uma consequência da oração anterior.

c)

o termo "os locais" se refere a outros locais do país.

d)

o segmento "qualquer curso de línguas" equivale a "um curso de línguas qualquer".

e)

o termo "os locais" deveria estar precedido também da preposição "a": "e aos locais".

10 -

Segundo o texto 2, o brasileiro sente-se incomodado com o fato de muitos dos estrangeiros

a)

procurarem estender a conversa conosco.

b)

terem inveja de nossa identidade.

c)

desejarem ter o que há de bom para a vida.

d)

reduzirem nosso país a carnaval, samba e futebol.

e)

repetirem constantemente as mesmas perguntas.

« anterior 1 2 3 4 5 6 7 8 próxima »

Marcadores

Marcador Verde Favorita
Marcador Azul Dúvida
Marcador Amarelo Acompanhar
Marcador Vermelho Polêmica
Marcador Laranja  Adicionar

Meus Marcadores

Fechar
⇑ TOPO

 

 

 

Salvar Texto Selecionado


CONECTE-SE

Facebook
Twitter
E-mail

 

 

Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.