Em “O grito de “Morte à América”, que, desde a vitória da Revolução há quarenta anos, estruge no Irã, era ouvido e sentido cada vez mais forte, mais real do que nunca” (linhas 38 a 41), tem-se como melhor sentido da palavra “estruge” o seguinte:
a) Perder o brilho ou o colorido; desbotar.
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b) Soar ou vibrar intensamente; estrondear, retumbar.
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c) Atribuir maior valor ou grandeza a (alguém ou algo); dignificar, engrandecer.
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d) Dizer como desfecho; arrematar.
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e) Deixar de declarar ou de mencionar; omitir.
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Mantendo-se o sentido original e a relação sintática entre as palavras, o termo sublinhado no período abaixo poderia ser corretamente substituído pela expressão:
“... dizia Ahmad Ghassam Feith, um jovem de 32 anos que assistiu naquela manhã à oração das sextas-feiras em Teerã.” (linhas 34 a 36).
a) Ao qual.
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b) Porque.
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c) Conquanto.
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d) O qual.
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e) Em que.
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“... mas as especulações ainda asseguravam que quem havia sido assassinado era o porta-voz das Forças de Mobilização Popular (FMP) - (...)” (linhas 3 a 6).
A forma verbal “asseguravam” indica uma:
a) Atualidade ou fato presente continuado.
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b) Probabilidade presente de acontecimento incerto de fato futuro.
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c) Indicação do firme propósito de executar a ação ou a certeza de que ela foi realizada em passado próximo.
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d) Continuidade de fato passado, com duração de processo verbal mais acentuada do que os outros tempos pretéritos.
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e) Ação habitual, corriqueira, um fato real, uma verdade – neste caso, é chamado de “presente habitual ou presente iterativo”.
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A partícula “se” pode desempenhar diversas funções morfológicas. Nesse caso, analisando-se o trecho a seguir, é correto afirmar que:
“Falava-se de um ataque nas proximidades do aeroporto da capital iraquiana (...)” (linhas 2 e 3).
a) Na oração em que a partícula “se” está inserida, não há designação do ser que pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito.
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b) A partícula “se” expressa que o objeto direto ou indireto representa a mesma pessoa ou a mesma coisa que o sujeito do verbo.
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c) A partícula “se” está associada a verbo transitivo indireto, de modo a indeterminar o sujeito da oração.
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d) A partícula “se” se refere a um termo anterior, servindo de elo subordinante da oração que inicia.
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e) O verbo “falava” classifica-se como pronominal, devendo sempre ser acompanhado do pronome oblíquo concordante com o sujeito da oração.
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Segundo a gramática, acentuam-se determinadas palavras para diferenciação de significado; chama-se acento diferencial. Esta regra fundamenta a acentuação de uma palavra no seguinte segmento:
a) Porque você começou uma guerra que nós vamos pôr fim.
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b) Informaram também que em sua companhia estava Abu Mahdi al-Muhandis, o segundo homem das FMP e a pessoa mais próxima do iraniano em território iraquiano.
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c) Sua lealdade, e isso era claro para todos, era devotada ao aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo do Irã.
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d) Nos últimos anos, especialmente desde a guerra na Síria e a posterior batalha contra o Isis no Iraque, ele se transformou numa espécie de popstar para milhões de iranianos.
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e) Por isso, a notícia do seu assassinato foi um terremoto que abalou profundamente o Irã.
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Há vários vocábulos na língua portuguesa que ora aparecem como advérbios, ora como pronomes, adjetivos e numerais. Diante disso, a palavra “muitos” em “Graças a ele, diziam muitos, podiam dormir em paz.” (linhas 24 e 25) classifica-se morfologicamente como:
a) Adjetivo.
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b) Pronome.
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c) Substantivo.
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d) Numeral.
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e) Advérbio.
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A utilização da crase em “à” na frase abaixo é justificada pela seguinte regra gramatical:
“... dizia Ahmad Ghassam Feith, um jovem de 32 anos que assistiu naquela manhã à oração das sextas-feiras em Teerã.” (linhas 34 a 36).
a) Há a contração entre a preposição “a” exigida por regência verbal e o artigo definido “a”.
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b) É obrigatório o uso de crase em locuções adverbiais formadas por preposição e palavra feminina.
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c) É obrigatório o uso de crase em locução prepositiva feminina.
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d) É obrigatório o uso de crase em locução conjuntiva feminina.
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e) Há a contração entre a preposição “a” exigida por regência nominal e o artigo definido “a”.
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Sobre a pontuação da frase “Graças a ele, diziam muitos, podiam dormir em paz.” (linhas 24 e 25), é correto afirmar que:
a)
As vírgulas presentes na frase são utilizadas com o objetivo de separar num período termos de mesma função morfológica que tenham certa extensão. |
b)
A vírgula utilizada imediatamente após “ele” tem a função de separar um termo de valor meramente restritivo. |
c)
As vírgulas presentes na frase possuem funções diferentes: a primeira isola um termo deslocado na oração, enquanto que a segunda separa elementos de mesma função sintática. |
d)
A vírgula utilizada imediatamente após “muitos” indica certa inflexão de natureza emocional – por exemplo, tristeza, cólera, sarcasmo. |
e)
As vírgulas são utilizadas com o objetivo de isolar uma oração coordenada assindética intercalada. |
Em “Era assim que grande parte dos iranianos o via, como o grande protetor do Irã perante os grupos extremistas islâmicos.” (linhas 22 a 24), os verbos “era” e “via” concordam, respectivamente, com:
a)
Sujeito inexistente e núcleo do sujeito. |
b)
Sujeito inexistente e núcleo do sujeito. |
c)
Núcleo do sujeito e termo da expressão especificativa do sujeito. |
d)
Sujeito oracional e termo da expressão especificativa do sujeito. |
e)
Sujeito inexistente e termo da expressão especificativa do sujeito. |
Apesar de similares, o adjunto adnominal não se confunde com o complemento nominal quando formado por locução adjetiva relacionada a um substantivo. Assim, assinale a alternativa abaixo que traz um complemento nominal:
a)
“do aeroporto” (linhas 2 e 3). |
b)
“das Forças” (linha 5). |
c)
“do Irã” (linha 21). |
d)
“do patriota” (linha 30). |
e)
“no Irã” (linha 31). |
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