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Informações da Prova Questões por Disciplina IF-PB (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba) - Professor EBTT - Filosofia - IDECAN (Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional) - 2019

Filosofia
1 -

A partir do Teeteto de Platão, estabeleceu-se a tradição de definir o conhecimento como crença verdadeira justificada. No século XX, foi apresentado um conjunto de contraexemplos a esta fórmula. Nos casos apresentados, temos uma crença que é verdadeira, cujo agente está justificado em tê-la. Mas a verdade da crença não tem a relação apropriada com essa justificação, de maneira que é de certo modo acidental, ou uma questão de sorte, que a crença seja verdadeira. Esses contraexemplos ficaram conhecidos como

a) o problema da demarcação.
b) hipótese de Sapir-Whorf.
c) o problema de Getttier.
d) o paradoxo de Goodman.
e) o problema de Gauguin.
2 -

A união entre hermetismo e cabalismo, provedora do pensamento sobre a Dignidade Humana e magia naturalis impactou a filosofia e foi de grande alcance e importância. O responsável por essas reflexões foi:

a) Baruch Espinosa
b) Pico della Mirandola
c) Giordano Brunno
d) Marsílio Ficino
e) Erasmo de Roterdã
3 -

A filosofia moderna esteve imbricada com a ciência, especialmente a física e a matemática. Vários filósofos foram reconhecidos por suas contribuições nessas múltiplas áreas. Nesse sentido, assinale a alternativa correta que contém os conceitos ou teorias científicas de filósofos modernos.

a) Navalha de Ockham e cálculo infinitesimal de Newton
b) Heliocentrismo de Copérnico e universo finito de G. Bruno
c) Geometria euclidiana e ordine geométrico demonstrata de Espinosa
d) Dedução de Bacon e sistema de coordenadas cartesianas.
e) Demônio de Laplace e Princípio da Razão Suficiente de Leibniz.
4 -

“A história da filosofia no seu conjunto outra coisa não seria senão um campo de batalha coberto somente dos ossos dos mortos; um reino não só de indivíduos mortos, fisicamente findos, mas também de sistemas refutado, e por conseguinte espiritualmente finado, cada um dos quais matou e sepultou o precedente.” (HEGEL, Introdução a história da filosofia. Col. Os Pensadores, 1974 p. 339) Para Hegel, a compreensão da história da filosofia se ocupa da própria filosofia, assim, não se pode afirmar que

a) quem tiver estudado e compreendido uma filosofia, contando que seja filosofia, por isso mesmo compreendeu a filosofia. Aquela maneira enganadora de raciocinar que somente olha a diversidade, por aversão e medo do particular no qual só se atua o universal, não conseguirá nunca captar e reconhecer esta universalidade.
b) a filosofia tem a tarefa de captar, pensando e compreendendo, a verdade, mesmo que seja verificar que nada se pode conhecer, mas apenas conhecer uma verdade passageira, uma verdade finita, extemporânea, uma verdade que ao mesmo tempo não é verdadeira.
c) na história da filosofia há um nexo essencial no movimento do espírito pensante, onde domina a razão. Não foi excogitada arbitrariamente por indivíduos singulares de maneira diferentes umas das outras.
d) toda filosofia nova sustenta que todas as outras nada valem; toda filosofia se ergue com a pretensão não somente de refutar as filosofias precedentes, mas de corrigir além disso os defeitos e de suprir as imperfeições delas e de ter encontrado finalmente a verdade.
e) a verdade é uma, o instinto da razão mantém invencível esse sentimento e essa fé. Se assim é, só uma filosofia pode ser verdadeira; mas, uma vez que na realidade das filosofias são diversas, daí se deduz que as restantes são errôneas: sucede, porém, que cada uma, por seu turno, assevera, sustenta e prova ser ela a verdadeira.
5 -

Segundo Marilena Chauí, na obra Convite à Filosofia, o mito narra de três maneiras distintas a origem do mundo e de tudo o que nele existe: 1 Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos seres, isto é, tudo o que existe decorre de relações sexuais entre forças divinas pessoais. 2 Encontrando uma rivalidade ou uma aliança entre os deuses que faz surgir alguma coisa no mundo. Nesse caso, o mito narra ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens. 3 Encontrando as recompensas ou castigos que os deuses dão a quem os desobedece ou a quem os obedece. Podemos destacar como exemplo do item “3”:

a) O poeta Homero, na Ilíada, que narra a guerra de Tróia, explica por que, em certas batalhas, os troianos eram vitoriosos e, em outras, a vitória cabia aos gregos. Os deuses estavam divididos, alguns a favor de um lado e outros a favor do outro. A cada vez, o rei dos deuses, Zeus, ficava com um dos partidos, aliava-se com um grupo e fazia um dos lados - ou os troianos ou os gregos - vencer uma batalha.
b) Um titã, Prometeu, mais amigo dos homens do que dos deuses, roubou uma centelha de fogo e a trouxe de presente para os humanos. Prometeu foi castigado (amarrado num rochedo para que as aves de rapina, eternamente, devorassem seu fígado) e os homens também. Qual foi o castigo dos homens? Os deuses fizeram uma mulher encantadora, Pandora, a quem foi entregue uma caixa que conteria coisas maravilhosas, mas nunca deveria ser aberta.
c) Houve uma grande festa entre os deuses. Todos foram convidados, menos a deusa Penúria, sempre miserável e faminta. Quando a festa acabou, Penúria veio, comeu os restos e dormiu com o deus Poros (o astuto engenhoso). Dessa relação sexual, nasceu Eros (ou Cupido), que, como sua mãe, está sempre faminto, sedento e miserável, mas, como seu pai, tem mil astúcias para se satisfazer e se fazer amado.
d) Urano, teve diversos filhos com Gaia, as mulheres eram as Titânidas e os homens os Titãs, sendo que o mais importante deles era Cronos. Todos tinham uma força descomunal e sobrehumana e ainda possuíam uma beleza incrível. Como nasceram em meio ao Tártaro e das profundidades de Gaia, os Titãs eram tidos como amedrontadores, violentos e sempre fascinantes.
e) Cronos cortou as genitais do pai e lançou-os ao mar, não possibilitando Urano procriar novamente, todavia o esperma que caiu dos genitais produziu Afrodite (deusa do amor), ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida gerou Ninfas (espíritos da natureza)
6 -

Sobre os métodos que os filósofos desenvolveram, analise as afirmativas abaixo: I. Antonio Gramsci - estruturalismo II. Friedrich Hegel - dialético-especulativo III. Jean Paul Sartre - fenomenológico-existencial IV. Sócrates - maiêutico V. Friedrich Schleiermacher - hermenêutica Assinale

a) se somente as afirmativas I, II, III e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas II, III, IV e V estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas III, IV, V estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I, II, IV e V estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas as alternativas estiverem corretas.
7 -

Assinale corretamente a alternativa que apresenta a passagem que está de acordo com o livro X da Ética à Nicômaco, de Aristóteles, sobre a felicidade:

a) Quanto maior for a profundidade da contemplação, mais intensa será a felicidade. Aqueles em quem existir maior capacidade de contemplação tanto mais felizes serão, e não de uma forma acidental, mas pela própria natureza constitutiva da situação contemplativa.
b) A amizade existente entre os excelentes é ela própria excelente. Cresce concomitantemente aos laços que os unem. Até parece que os benfeitores se tornam ainda melhores, ao servirem de orientação uns para os outros. Daí o dito: os atos nobres são realizados pelos nobres.
c) Os dispositivos legais produtores da excelência universal foram legislados com vista a uma educação que possibilite a vida em sociedade. (...) é que talvez não seja a mesma coisa ser um bom indivíduo ou um bom cidadão, isto é, membro da sociedade.
d) Uma vez que a felicidade é uma certa atividade da alma de acordo com uma excelência completa, ter-se-á de examinar a excelência porque talvez, desse modo, possamos compreender melhor o que lhe diz respeito.
e) A sabedoria não tem em vista nenhuma daquelas coisas a partir das quais o Humano pode se tornar feliz (pois, nada tem de ver com possibilidade algo se gerar), a sensatez, por outro lado, tem essa possibilidade.
8 -

Em filosofia da linguagem temos uma distinção clássica entre dois tipos de valor semântico que uma determinada expressão linguística, de determinada categoria, pode ter. Temos, de um lado, o objeto (ou objetos) aos quais a expressão linguística se aplica; do outro lado, temos o conceito por ele expresso, ou a representação conceitual nela contida. Essa distinção corresponde à expressão

a) espécime-reflexivo.
b) atributivo-referencial.
c) conceito-objeto.
d) uso-menção.
e) extensão-intensão.
9 -

Analise o texto abaixo: A boa mistura entre sabedoria e liberdade encontra-se presente na relação entre as três instituições da cidade em palavras, proposta em As Leis: a Assembleia dos cidadãos, o Conselho com tarefas administrativas, do qual participam classes censitárias que elegem - cada uma - 90 conselheiros de cada uma das doze pritanias, e um Conselho de velhos guardiões das leis que tem tanto a função de elaborar e fundar a legislação, como a de aplica-la por meio dos vários tipos de magistraturas (pedagógica, militar, religiosa, jurídica, etc.), daí a necessidade de possuírem educação filosófica. Tal proposta coloca o leitor dos diálogos em dúvida sobre porque a democracia, isoladamente, é objeto de crítica no livro VIII da República. (REIS Maria Dulce. Sapere aude – Belo Horizonte, v. 9 – n. 17, pp. 45-66.) A partir do texto e de acordo com os conhecimentos sobre Platão, é incorreto afirmar:

a) Platão faz referência à democracia em alguns de seus diálogos (como a Apologia, o Górgias, a República, as Leis). A boa mistura entre elementos saudáveis da democracia com elementos saudáveis da monarquia é proposta nas Leis (diálogo escrito nos dez últimos anos de vida de Platão).
b) Devemos compreender a crítica à forma pura de democracia presente em República VIII à luz de pressupostos da filosofia platônica, que podem ser identificados quando aprofundamos o estudo da íntima relação que Platão estabelece, nesse diálogo e em outros, entre psicologia, ética e política.
c) As relações de poder entre diferentes classes na cidade são consideradas análogas àquelas que ocorrem entre os diferentes elementos da psykhé humana. Platão mostra-se um crítico da igualdade, pois ressalta as diferenças entre as classes da cidade, bem como as diferenças entre as chamadas partes (ou gêneros) da alma individual (o racional, o irascível, o apetitivo).
d) A constituição política para a cidade projetada nas Leis conjuga elementos que são inerentes à democracia e à monarquia, “a liberdade e a amizade, com sabedoria” (III 693d7-e1). Platão volta a defender, como na República VIII, que uma excessiva liberdade não conduz à situação de soberania (ser mestre /kýrios) de um povo e à adesão consentida das leis, mas a uma obediência cega a leis insensatas, ou seja, à “escravidão” consentida em relação às leis (698b, 700a).
e) A democracia é referida, na República VIII, como regime político perfeito, tanto no âmbito do indivíduo (no interior da psykhé humana) como no âmbito da cidade (tensão entre os vários interesses das várias classes da cidade), por isso conduz à paz e à realização da virtude da justiça, o que ocorreria apenas na alma do rei-filósofo e na cidade reta (paradigmas traçados na República).
10 -

O surgimento do opúsculo De Trinitate, no início do século VI, assinala o nascimento da Escolástica, um método que iria marcar por quase mil anos o pensamento ocidental e, séculos mais tarde, consubstanciar-se em sua mais importante instituição educacional: as Universidades. Ao valer-se do instrumental aristotélico para a análise do conteúdo da fé, lançava conceitos e teses fundamentais, que exerceriam extraordinária influência sobre o pensamento teológico posterior. É de S. Tomás de Aquino, que não só se apoiou no texto para escrever o seu próprio tratado sobre a Trindade da Suma Teológica, mas também compôs um importante comentário ao opúsculo trinitário. O filósofo que escreveu De Trinitate e a Metafísica do Ser foi

a) Pedro Abelardo.
b) Anselmo.
c) Boécio.
d) Boaventura.
e) Nicole Oresme.

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