O jurista romano Ulpiano formulou o seguinte pensamento: “Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence”.
Abaixo aparecem cinco diferentes maneiras de reescrever essa mesma frase; a reescritura que mostra uma forma inadequada é:
a) Os preceitos do direito são tais: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence;
|
b) Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, dar a cada um o que lhe pertence e não ofender ninguém;
|
c) Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar o que lhe pertence a cada um;
|
d) São tais os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence;
|
e) Viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence: tais são os preceitos do direito.
|
“Amai a justiça, / vós que julgais a terra”.
Considerando que esse pensamento é composto por dois segmentos (separados por uma barra inclinada), sobre a sua estrutura, é correto afirmar que:
a) o segundo segmento identifica a quem se refere o imperativo presente no primeiro segmento;
|
b) o segundo segmento mostra a causa da afirmação contida no primeiro segmento;
|
c) o segundo segmento explica o segmento anterior;
|
d) o primeiro segmento indica a condição de o segundo segmento ser realizado;
|
e) o primeiro segmento apresenta a consequência da ação presente no segundo.
|
Abaixo estão cinco frases com a negativa não; todas essas frases foram reescritas, eliminando-se essa negativa, mas mantendo-se o sentido original.
A frase em que houve alteração do sentido original é:
a) A justiça não existe onde não há liberdade / A justiça só existe onde há liberdade;
|
b) Se temes a solidão, não tentes ser justo / Se temes a solidão, tenta ser injusto;
|
c) O raciocínio e a pressa não se dão bem / O raciocínio e a pressa mostram más relações;
|
d) Não existem amores feios / Só existem amores bonitos;
|
e) Não se pode confiar em quem põe a mão no coração ao dar sua palavra / Pode-se desconfiar de quem põe a mão no coração ao dar sua palavra.
|
“Excesso de direito, excesso de injustiça”.
A forma adequada de indicar-se de modo mais explícito a relação lógica desse pensamento é:
a) Se houver excesso de direito, haverá excesso de injustiça;
|
b) O excesso de direito é sempre seguido do excesso de injustiça;
|
c) Em havendo excesso de direito, desaparecerá o excesso de injustiça;
|
d) O excesso de direito ocorre em função do excesso de injustiça;
|
e) Quanto menor o excesso de direito, maior o excesso de injustiça.
|
Observe o seguinte diálogo:
A – Não há justiça sobre a terra.
B – Por acaso, existe no céu?
Sendo esse um texto argumentativo, o segundo argumentador apela para a seguinte estratégia:
a) emprega um argumento de autoridade religiosa;
|
b) utiliza-se de uma opinião pessoal como argumento;
|
c) foge do assunto, apresentando uma pergunta;
|
d) constrói um círculo vicioso;
|
e) opõe-se ao primeiro, com apelo ao bom senso.
|
“Se algum dia inclinares a balança da justiça, não o faças com o peso das doações, mas com o da misericórdia”.
Esse pensamento de Dom Quixote condena o seguinte traço da justiça:
a) os privilégios do Judiciário;
|
b) a possibilidade de corrupção;
|
c) a indiferença pelos mais pobres;
|
d) o sentimentalismo exagerado;
|
e) o tecnicismo excessivo.
|
“Quando um homem quer matar um tigre, chama isso de esporte; quando é o tigre que quer matá-lo, chama de ferocidade. A distinção entre crime e justiça não é muito maior”.
Esse pensamento de Bernard Shaw se estrutura a partir de uma:
a) igualdade;
|
b) oposição;
|
c) analogia;
|
d) diferença;
|
e) metaforização.
|
“É natural desejar que se faça justiça”.
Se transformarmos a oração reduzida “desejar” em uma oração desenvolvida, a forma adequada será:
a) que se deseje que se faça justiça;
|
b) o desejo de que se faça justiça;
|
c) que se desejasse que se faça justiça;
|
d) o desejo de que seja feita justiça;
|
e) desejarmos que se faça justiça.
|
A frase abaixo em que o termo sublinhado repete ou se refere a um termo anterior é:
a) O justo é tranquilíssimo, o injusto é sempre muito solícito;
|
b) Raspai o juiz, encontrareis o carrasco;
|
c) Não pretendas ser juiz se não tens força para desenraizar as injustiças;
|
d) É natural desejar que se faça justiça; a maior de todas as almas não ficaria insensível ao prazer de ser conhecida como tal;
|
e) Causam menos dano cem delinquentes do que um mau juiz.
|
Se reconheces que algo é injusto, tenta pôr fim à injustiça o mais rápido possível: para que esperar o próximo ano?
Essa frase critica um aspecto da justiça que é:
a) a corrupção do Poder Judiciário;
|
b) a ausência de funcionários competentes;
|
c) o fato de os juízes desfrutarem de privilégios;
|
d) a falta de responsabilidade dos magistrados;
|
e) a demora no julgamento dos processos.
|
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.