As organizações somente sobrevivem, crescem ou se tornam bem-sucedidas através de fatores que envolvem decisões, ações, aglutinações de recursos, competências, estratégias e uma busca permanente de objetivos para alcançar resultados. O que leva uma organização ao patamar da excelência não são apenas produtos, competências e recursos, mas o modo como ela é administrada, pois
a) a administração deve ser uniforme, pois as organizações são homogêneas, muito semelhantes, e envolvem as governamentais, as não-governamentais e empresas em geral.
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b) nas organizações, mesmo que elas se apresentem em diversas dimensões e tamanhos – grandes, médias, pequenas, microempresariais – o processo administrativo é homogêneo e não se diferencia de um tipo ao outro.
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c) o ato de administrar visa gerenciar os pequenos negócios, caminho certo para o sucesso dos mesmos e para a própria liberdade do administrador.
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d) o processo administrativo visa à organização e sistematização do negócio empreendido e, se ele é pequeno, o administrador deve investir mais tempo, energia e dinheiro para obter êxito.
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e) a administração é o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar a excelência em ações e operações na busca pelos resultados.
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A teoria da organização é recente, produto do século XX, e por isso não se trata de algo consolidado, mas em processo de construção. Considerando os estudos da teoria organizacional, uma organização é definida como
a) vários grupamentos sociais, na medida em que os participantes estão interligados por uma rede de relações sociais.
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b) um sistema de atividades ou forças, de duas ou mais pessoas, conscientemente coordenadas.
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c) um sem-número de grupos sociais, de uma gangue de rua ou uma família, em um extremo, ou uma sociedade inteira, no outro.
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d) uma relação social, fechada ou que limita a admissão de forasteiros através de regras próprias.
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e) grupos de pessoas que forneçam aos participantes os meios para a busca de valores ou interesses comuns.
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Uma organização é um organismo vivo que busca a sobrevivência e, como os seres vivos, busca também a vida, a longevidade e a melhoria contínua. Neste contexto, Barnard se concentra em três elementos considerados essenciais para que as organizações possam prosperar:
a) formalização, racionalidade e hierarquia.
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b) integração pessoal, atividades pessoais e forças coordenadas.
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c) estrutura elaborada, autoridade e responsabilidades.
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d) divisão do trabalho, objetivo e desempenho.
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e) comunicação, motivação e o propósito comum.
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Não há discrepâncias sensíveis entre os vários conceitos voltados as características de grandes organizações complexas. (Gilbreth) Porém, o administrador deve saber quais são estas características de modo que ele possa identificá-las ao se defrontar com uma delas. São algumas das características básicas de grandes e complexas organizações:
a) formalização, racionalidade, hierarquia, especialização e grande porte.
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b) poder, responsabilidades, missão, especialização e alta tecnologia.
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c) propósitos, divisões, organogramas, hierarquia e grande porte.
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d) fluxogramas, poder, racionalização, hierarquia e alta tecnologia.
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e) divisões, departamentos, fluxograma, racionalização e poder.
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Henry Fayol defende a visão anatômica da empresa em termos de organização formal, fazendo uma síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional, suas relações e suas funções dentro do todo. Para o autor, toda empresa desempenha seis funções básicas:
a) prevenir, organizar, comandar, harmonizar, investigar e controlar.
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b) prever, organizar, comandar, coordenar, informar e controlar.
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c) comerciais, mercadológicas, operacionais, econômicas, burocráticas e de segurança.
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d) técnicas, comerciais, financeiras, contábeis, administrativas e de segurança.
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e) técnicas, operacionais, mercadológicas, contábeis, administrativas e de segurança.
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A teoria weberiana traz outra abordagem relacionada à estrutura organizacional. Webber atribui um significado técnico à organização formal, voltado à racionalidade e à eficiência. O tipo ideal de burocracia apresenta sete principais dimensões:
a) despersonalização do trabalho, dos relacionamentos, internalização das diretrizes, categorização como técnica do processo decisório, excesso de formalismo, excesso de papelório e exibição dos sinais de autoridade.
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b) formalização, divisão do trabalho, princípio da hierarquia, impessoalidade, competência técnica, separação entre propriedade e administração e profissionalização do funcionário.
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c) superconformidade em relação às regras, excesso de regulamentos da organização, propensão dos participantes a se defenderem, pressões externas, divisão do trabalho, resistência a mudanças e competências.
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d) exigência de controle, maior eficiência, consequências previstas, disfunções, previsibilidade do comportamento, adoção de princípios e conceito de estrutura.
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e) internalização das normas, excesso de formalismo, excesso de papelório, separação entre propriedade e administração, superconformidade, dificuldades com clientes e divisão do trabalho.
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A estratégia organizacional é o meio de a organização atingir a capacidade de manobra diante de um mercado mutável. Ela constitui um padrão de comportamento, uma posição desejada ou uma perspectiva futura e se volta à realidade dos negócios, porém cada hipótese de trabalho varia de acordo com cada estrategista. Mintzberg, Ahlstrand e Lampel apresentam uma classificação de dez escolas administrativas voltadas à estratégia empresarial. É estratégia da Escola do Planejamento
a) o processo de negociação política, que envolve persuasão, negociação, barganha para buscar equilíbrio interno de poder entre seus principais atores ou buscar equilíbrio externo com as demais empresas.
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b) um processo mental em que a realidade ambiental dos negócios é interpretada subjetivamente para proporcionar modelo de decisão.
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c) o processo formalizado e documentado em que o planejamento estratégico é desdobrado em planos táticos e cada qual destes é desdobrado em planos operacionais.
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d) uma estratégia, segundo uma abordagem própria, que privilegia certos aspectos considerados vitais em detrimento de outros.
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e) um processo de concepção no qual o executivo principal assume o papel de liderança estratégica para tentar a compatibilização entre as ameaças e oportunidades.
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As organizações são, por definição, sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo interrelacionamento entre diversas variáveis internas e externas que afetam seu comportamento. São elementos do processo administrativo enquanto um sistema aberto:
a) ambiente, pessoas, estratégias e tecnologia.
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b) recursos, competências, estratégias e organização.
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c) planejamento, tecnologia, controle e direção.
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d) planejamento, controle, direção e organização.
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e) organização, estratégias, controle e direção.
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Considerando que a estratégia é uma teoria sobre a realidade do negócio, ela consiste em selecionar, entre várias alternativas existentes, a hipótese aceitável (teoria) sobre aspectos internos e externos da empresa e tomar decisões com base na hipótese escolhida. Sobre a estratégia organizacional, a Escola Ambiental mostra que é um processo
a) de concepção no qual a liderança assume papel estratégico voltado à compatibilização entre ameaças e oportunidades ambientais, e as forças provindas do meio ambiente.
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b) de mudanças voltado ao coletivo e social que se baseia na cultura e nos valores internos da organização. Empresas bemsucedidas são as que se baseiam em uma fonte inesgotável de recursos naturais.
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c) de coalisão de vários indivíduos ou grupos de interesse e a formação da estratégia, modelada pela política do poder e pela política ambiental.
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d) analítico em que o estrategista analisa a situação do ambiente externo para tomar dois tipos de decisão estratégica: a decisão do portfólio de produtos/serviços e a decisão do posicionamento sobre as políticas ambientais.
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e) reativo e contingente em função das demandas ambientais e o planejamento estratégico representa uma gradativa adequação aos eventos ambientais.
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Os ambientes de tarefas das empresas são pluralistas e multifacetados, compostos de vários subambientes com os quais a empresa se acha envolvida em uma rede de interdependência ao efetuar suas transações. Para administrar a interdependência com os demais elementos do ambiente de tarefa, cada empresa adota estratégias que condizem com sua realidade. Para tanto, a empresa pode desenvolver estratégias cooperativas, como:
a) ajuste ou negociação, cooptação e coalização ou estratégias competitivas (competição).
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b) politicas gerais, planos estratégicos, normas e procedimentos.
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c) programas e orçamentos, regras e regulamentos, ajustes e estratégias competitivas.
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d) ajustes ou negociação, estratégias defensivas, estratégias compartilhadas e coalizão.
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e) estratégias competitivas, estratégias defensivas, estratégias compartilhadas e negociação.
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