INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
A fotografia está morrendo?
De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia:as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.
O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto
mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.
É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.
Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos
os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que
sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.
E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”
O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém.
Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem.
Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>.Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).
O texto em questão, como se trata de um artigo de opinião, traz o posicionamento do autor em relação ao tema debatido.
Nesse sentido, é correto afirmar que, a respeito das opiniões expressas pelos fotógrafos abordados, o autor
a) discorda da opinião de Eamonn McCabe e de Antonio Olmos.
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b) discorda de Antonio Olmos, enquanto concorda com Nick Knight.
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c) refuta a opinião de todos os fotógrafos abordados.
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d) reitera a opinião de Eamonn McCabe e discorda de Nick Knight.
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Analise os trechos a seguir.
I. “Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda.”
II. “Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento.”
Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta.
a) Ambos os trechos estão em desacordo com a norma-padrão. Em I, há um problema de colocação pronominal, e, em II, um problema de hifenização.
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b) O trecho I está de acordo com a normapadrão, e, em II, há um problema de índice de indeterminação do sujeito.
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c) No trecho I, há um problema de conjugação verbal, e o trecho II está de acordo com a norma-padrão.
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d) Ambos os trechos estão de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
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Leia o texto a seguir, de Manoel de Barros.
Auto-Retrato Falado
Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas.
Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão, aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar entre pedras e lagartos.
Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou abençoado a garças.
Me procurei a vida inteira e não me achei – pelo que fui salvo.
Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.
Os bois me recriam.
Agora eu sou tão ocaso!
Estou na categoria de sofrer do moral porque só faço coisas inúteis.
No meu morrer tem uma dor de árvore.
Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MTY2MzAyNA/>. Acesso em: 29 jul. 2019.
A respeito do gênero e da tipologia desse texto, é correto afirmar que se trata de um(a)
a) texto híbrido, que mescla elementos do autorretrato e do poema.
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b) autobiografia, de tipologia injuntiva.
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c) texto tipicamente descritivo, portanto, uma biografia.
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d) trecho de diário, texto típico da oralidade.
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Dani e Larissa são colegas de escola. Dani, que sempre tenta impressionar com suas habilidades matemáticas, sugeriu à Larissa o seguinte: “você pensa em um número natural qualquer de 1 até 10 e, após algumas instruções que eu te der, vou adivinhar o resultado final sem saber qual número você pensou!”.
Após isso, Dani dá as seguintes instruções para sua colega Larissa:
• Pense em um número natural qualquer de 1 até 10;
• Em seguida, multiplique esse número que você pensou por 9;
• Agora, some o primeiro com o último dígito do resultado obtido da operação anterior se o resultado for um número de dois dígitos e some 0 caso o resultado seja um número de um dígito só;
• Some 4 ao resultado da operação anterior.
Supondo que Larissa tenha realizado todas as operações de forma correta e sem que ela falasse para a colega qual o número havia pensado incialmente, Dani adivinhou que o resultado final das operações feitas, após a última instrução dada por ela, era igual a
a) 7.
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b) 9.
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c) 11.
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d) 13.
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Em uma reunião com as lideranças de uma empresa, uma das gerentes pediu a palavra e disse as seguintes afirmativas:
I. “Se um funcionário cumpre com todas as suas obrigações, então ele será promovido a um cargo melhor.”
II. “Se um funcionário é promovido a um cargo melhor, então ele receberá um salário melhor.”
Assinale a alternativa que relaciona, de maneira correta, a falsidade ou a veracidade das duas afirmativas ditas pela gerente.
a)
Se é falsa a afirmativa I, então será necessariamente verdadeira a afirmativa II. |
b)
Se é falsa a afirmativa I, então será necessariamente falsa a afirmativa II. |
c)
Se a afirmativa II é falsa, então será necessariamente falsa a afirmativa I. |
d)
Se a afirmativa II é verdadeira, então será necessariamente verdadeira a afirmativa I. |
Bruna disse o seguinte: “Se gosto de filmes, então gosto de cinema”.
Uma proposição que é logicamente equivalente à dita por Bruna é:
a) Se não gosto de filmes, então não gosto de cinema.
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b) Não gosto de filmes ou gosto de cinema.
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c) Gosto de filmes ou não gosto de cinema.
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d) Gosto de filmes e de cinema.
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A sala de reuniões de uma empresa é composta por uma grande mesa retangular e oito cadeiras dispostas da seguinte maneira: quatro de um lado da mesa e quatro do outro.
Duas cadeiras específicas (na representação marcadas com x) são ocupadas, em todas reuniões, somente pelo presidente e vice-presidente da empresa, que, entre si, podem trocar de lugar. As demais cadeiras são sempre ocupadas, em qualquer ordem, pelos seis conselheiros dessa mesma empresa.
De acordo com a organização descrita, o número de maneiras distintas em que presidente, vice-presidente e os seis conselheiros podem se sentar em uma reunião em que todos estiverem presentes é igual a
a) 720.
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b) 1 440.
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c) 2 880.
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d) 5 040.
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Sabendo-se que os cargos, empregos e funções são acessíveis aos brasileiros que preenchem os requisitos previstos em lei, considere as disposições da Lei
Orgânica do Município de Uberlândia a respeito dos servidores públicos municipais e assinale a alternativa incorreta.
a) O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável duas vezes por igual período.
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b) A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária e de excepcional interesse público.
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c) A investidura em cargo ou emprego público depende da aprovação prévia em concurso de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei, de livre nomeação e exoneração.
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d) O servidor público municipal em exercício de mandato eletivo federal ou estadual ficará afastado do cargo, emprego ou função.
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De acordo com a Lei Orgânica do Município de Uberlândia, as fiscalizações contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do município e
das entidades da Administração Direta e Indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas, serão exercidas, mediante controle externo, pelo(a)
a) procurador municipal.
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b) Tribunal de Justiça.
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c) Câmara Municipal.
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d) controladoria fazendária.
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Sobre o provimento em cargos no serviço público do município de Uberlândia, considere as afirmativas a seguir.
Conforme as disposições da Lei Complementar nº 40 de 1992 do município de Uberlândia, estão corretas as afirmativas
a) I e III, apenas.
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b) II e III, apenas.
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c) I e II, apenas.
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d) I, II e III.
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