Assinale a alternativa correta:
a)
Bom de Roda Ltda. tem como objeto social a prestação de serviços automotivos e comercialização de pneus. O registro do seu ato constitutivo e dos demais atos societários deve ser realizado no Registro Civil de Pessoa Jurídica. |
b)
Pereira Advogados é uma sociedade de advogados que presta serviços jurídicos na área de direito de mercado de capitais. O registro do seu ato constitutivo e dos demais atos societários deve ser realizado no Registro Público de Empresas Mercantis. |
c)
O objeto social de Escola ABC S.A. é o ensino elementar e a prestação de serviços educacionais. O registro do seu ato constitutivo e dos demais atos societário deve ser realizado no Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais. |
d)
Jorge Silveira exerce atividade de comercialização de joias e materiais ornamentais. Para ser empresário individual deve inscrever-se no Registro Civil de Pessoas Físicas. |
e)
Cooperativa de Leite Vaquinha Ltda., com sede na cidade do Niterói, deve ter os seu ato constitutivo e os demais atos societários registrados no Registro Público de Empresas Mercantis da cidade do Rio de Janeiro. |
Assinale a alternativa cujo enunciado contenha nome comercial que está em conformidade com a legislação nacional:
a)
João Pedro Liberati e Francisco Souza são sócios em uma sociedade em conta de participação cujo nome empresarial é Liberati & Souza, Comércio de Carnes Ltda. |
b)
Regina Nogueira e Patrícia Silveira são sócias em uma sociedade limitada cujo objeto social é o comércio de roupas e o nome empresarial é Floricultura Nogueira & Silveira Ltda. |
c)
TBLG SPA, sociedade estrangeira italiana, funciona no Brasil com a seguinte denominação: TBLG SPA, Sociedade Estrangeira Italiana. |
d)
João Pedro e Pedro João são sócios de uma sociedade limitada cuja denominação é João & Pedro S.A. |
e)
Joana Treviso e Maria Veneto são acionistas da companhia cujo nome empresarial é Malhas & Meias Bonitas S.A. |
Não constitui infração à ordem econômica:
a)
limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa. |
b)
exercer de forma abusiva posição dominante no mercado. |
c)
dominar mercado relevante de bens ou serviços. |
d)
aumentar arbitrariamente os lucros. |
e)
adquirir o controle dos principais concorrentes do mercado. |
A respeito da disciplina jurídica brasileira das empresas em crise, é correto afirmar que:
a)
estão sujeitos à disciplina da Lei 11.101/2005 (Lei de Falências e Recuperação de Empresas) os empresários, as sociedades empresárias, as instituições financeiras privadas, as sociedades seguradoras e as cooperativas de crédito. |
b)
os sócios das sociedades limitadas estão sujeitos aos efeitos jurídicos da falência produzidos em relação à sociedade empresária falida. |
c)
durante o procedimento de recuperação judicial, os administradores da sociedade podem ser mantidos em seus cargos com competência para a condução dos negócios sociais. |
d)
todos os credores, inclusive os de natureza tributária e trabalhista, podem participar da negociação da recuperação extrajudicial. |
e)
o plano de recuperação judicial deverá ser apresentado pelo devedor e aprovado pela unanimidade dos devedores, sob pena de ser decretada a falência. |
A respeito da fiança e aval, é correto afirmar que:
a)
tanto o fiador como o avalista podem opor ao credor as exceções extintivas da obrigação que competem ao devedor principal. |
b)
tanto o avalista quanto o fiador não podem pleitear o benefício de ordem. |
c)
a fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica na ineficácia total da garantia. |
d)
o aval é instituto jurídico com finalidade de garantir a satisfação de obrigações contraídas por contrato. |
e)
a fiança é instituto jurídico com finalidade de garantir a satisfação de obrigação assumida pelo devedor mediante emissão de um título cambiário. |
A respeito das operações de reestruturação societária, assinale a afirmativa incorreta:
a)
Na operação de incorporação, uma sociedade é absorvida por outra, que lhe sucede em todos os seus direitos e obrigações. |
b)
Na operação de incorporação de ações, uma sociedade incorpora todas as ações do capital social de outra sociedade transformando-a em sociedade unipessoal, denominada no direito brasileiro de subsidiária integral. |
c)
Na operação de fusão, duas companhias fundem os seus patrimônios, formando uma nova sociedade que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. |
d)
Na operação de cisão parcial, a companhia transfere parcela do seu patrimônio para outra sociedade, constituída ou já existente, dividindo-se o seu capital social. |
e)
Na operação de aquisição do poder de controle acionário, uma pessoa, física ou jurídica, adquire ações representativas de 50% ou mais do capital votante de uma companhia. |
Há mais de dez anos, Jorge e Matias, ambos juridicamente plenamente capazes, constituíram sociedade limitada para desenvolver o comércio de carnes em Petrópolis. Apesar de eles terem elaborado contrato de sociedade por escrito, tal contrato nunca foi levado a registro na Junta Comercial competente.
Considerando as informações, é correto afirmar que:
a)
a sociedade não tem personalidade jurídica, mas os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. |
b)
a sociedade é inexistente. |
c)
a sociedade é ineficaz, tanto para Jorge e Matias quanto para terceiros. |
d)
a sociedade é nula de pleno direito. |
e)
a sociedade existe, é válida e possui personalidade jurídica. |
Assinale a afirmativa incorreta:
a)
Duplicata é título de crédito causal que encontra origem em contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços. |
b)
Se o credor não realizar o protesto por falta de aceite ou por não devolução do título, ainda assim poderá realizar o protesto por falta de pagamento. |
c)
Nos contratos de compra e venda mercantil, o devedor poderá deixar de aceitar a duplicata: por avaria ou não-recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco; por vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados; e por divergência nos prazos ou nos preços ajustados. |
d)
Nos contratos de prestação de serviços, o devedor poderá deixar de aceitar a duplicata: quando não houver correspondência com os serviços efetivamente contratados; por vícios ou defeitos na qualidade dos serviços prestados, devidamente comprovados; e por divergência de prazos ou nos preços ajustados. |
e)
A duplicata não se configura como título executivo extrajudicial. |
A respeito do contrato de arrendamento mercantil, é correto afirmar que:
a)
a cobrança antecipada do Valor Residual Garantido (VRG) descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil, transformando-o em compra e venda a prestação. |
b)
a cobrança antecipada do Valor Residual |Garantido (VRG) não descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil. |
c)
é proibido o pagamento antecipado de Valor Residual Garantido (VRG). |
d)
o bem objeto do contrato de arrendamento mercantil deve necessariamente ser adquirido pelo arrendatário. |
e)
o bem objeto do contrato de arrendamento mercantil deve necessariamente retornar à instituição financeira. |
Nos termos da Lei 11.101/2005, não se configura como crime falimentar:
a)
praticar, antes ou depois da sentença que decreta a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem. |
b)
manter a atividade empresarial após a concessão da recuperação judicial ou a homologação da recuperação extrajudicial. |
c)
violar, explorar ou divulgar, sem justa causa, sigilo empresarial ou dados confidenciais sobre operações ou serviços, contribuindo para a condução de devedor a estado de inviabilidade econômica ou financeira. |
d)
divulgar ou propalar, por qualquer meio, informação falsa sobre devedor em recuperação judicial, com o fim de levá-lo à falência ou de obter vantagem. |
e)
sonegar ou omitir informações ou prestar informações falsas no processo de falência, de recuperação judicial ou de recuperação extrajudicial, com o fim de induzir a erro o juiz, o Ministério Público, os credores, o Comitê ou o administrador judicial. |
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