Os portugueses tentaram iniciar a colonização em 1535, mas os índios potiguares resistiram e os franceses invadiram. A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. O clima pouco favorável ao cultivo da cana levou a atividade econômica para a pecuária. O Estado tornou-se centro de criação de gado para abastecer os Estados vizinhos e começou a ganhar importância a extração do sal – hoje, o Rio Grande do Norte responde por 95% de todo o sal extraído no país. O petróleo é outra fonte de recursos: é o maior produtor nacional de petróleo em terra e o segundo no mar. Os 410 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo na economia estadual.
O litoral oriental compõe o Polo Costa das Dunas − com belas praias, falésias, dunas e o maior cajueiro do mundo –, do qual faz parte a capital, Natal. O Polo Costa Branca, no oeste do Estado, é caracterizado pelo contraste: de um lado, a caatinga; do outro, o mar, com dunas, falésias e quilômetros de praias praticamente desertas. A região é grande produtora de sal, petróleo e frutas; abriga sítios arqueológicos e até um vulcão extinto, o Pico do Cabugi, em Angicos. Mossoró é a segunda cidade mais importante. Além da rica história, é conhecida por suas águas termais, pelo artesanato reunido no mercado São João e pelas salinas.
Caicó, Currais Novos e Açari compõem o chamado Polo do Seridó, dominado pela caatinga e com sítios arqueológicos importantes, serras majestosas e cavernas misteriosas. Em Caicó há vários açudes e formações rochosas naturais que desafiam a imaginação do homem. O turismo de aventura encontra seu espaço no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia formada por montanhas e grutas atraem os adeptos do ecoturismo.
Outro polo atraente é Agreste/Trairi, com sua sucessão de serras, rochas e lajedos nos 13 municípios que compõem a região. Em Santa Cruz, a subida ao Monte Carmelo desvenda toda a beleza do sertão potiguar – em breve, o local vai abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso. A vaquejada e o Arraiá do Lampião são as grandes atrações de Tangará, que oferece ainda um belíssimo panorama no Açude do Trairi.
(Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S.
Paulo).
O texto se estrutura notadamente:
a)
com o objetivo de esclarecer alguns aspectos cronológicos do processo histórico de formação do Estado e de suas bases econômicas, desde a época da colonização. |
b)
como uma crônica baseada em aspectos históricos, em que se apresentam tópicos que salientam as formações geográficas do Estado. |
c)
de maneira dissertativa, em que se discutem as várias divisões regionais do Estado com a finalidade de comprovar qual delas se apresenta como a mais bela. |
d)
sob forma narrativa, de início, e descritiva, a seguir, visando a despertar interesse turístico para as atrações que o Estado oferece. |
e)
de forma instrucional, como orientação a eventuais viajantes que se disponham a conhecer a região, apresentando-lhes uma ordem preferencial de visitação. |
Com a substituição dos segmentos grifados pela expressão entre parênteses ao final da transcrição, o verbo que deverá ser colocado no plural está em:
a)
... em breve, o local vai abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso. (a região do Agreste/Trairi). |
b)
A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. (A ocupação pelos portugueses). |
c)
A região é grande produtora de sal, petróleo e frutas ... (A região de dunas, falésias e praias desertas). |
d)
O turismo de aventura encontra seu espaço no Polo Serrano ... (O turismo voltado para atividades de aventura). |
e)
... e começou a ganhar importância a extração do sal ... (os recursos obtidos com a extração do sal). |
O clima pouco favorável ao cultivo da cana levou a atividade econômica para a pecuária. (1.º parágrafo)
O mesmo tipo de regência nominal que se observa acima ocorre no segmento também grifado em:
a)
O litoral oriental compõe o Polo Costa das Dunas - com belas praias, falésias, dunas e o maior cajueiro do mundo... |
b)
Os 410 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo na economia estadual. |
c)
A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. |
d)
Em Caicó há vários açudes e formações rochosas naturais que desafiam a imaginação do homem. |
e)
Em Santa Cruz, a subida ao Monte Carmelo desvenda toda a beleza do sertão potiguar ... |
As informações mais importantes contidas no texto estão resumidas, com clareza e correção, em:
a)
Os Polos em que é dividido o Estado do Rio Grande do Norte é de beleza incomparável, com belas praias, dunas, falésias e açudes de lindo panorama, como também a caatinga. A atividade econômica está concentrada na extração do sal e na exploração do petróleo, em terra e no mar, mas apesar do clima pouco favorável para o cultivo, frutas são produzidas no Estado. |
b)
O Rio Grande do Norte é um Estado cuja economia se baseia na extração de sal, na pecuária, no turismo e na exploração de petróleo. Quanto às suas riquezas naturais e atrações turísticas, observam-se belas praias, dunas, falésias. Encontram-se, ainda, sítios arqueológicos importantes e várias formações rochosas, com serras e cavernas, além de açudes. |
c)
No litoral do Rio Grande do Norte encontra-se belas praias, dunas e falésias, com formações rochosas naturais inacreditáveis, servindo para o turismo, até mesmo de aventura e o eco- turismo, despertando interesse de aventureiros que se dispõem a conhecer toda essa região de belezas com açudes na região que eles se encontram. O Estado do Rio Grande do Norte, desde a co- lonização, se divide em Polos, por suas regiões que mostram contraste entre mar e sertão, com produções de frutas, assim como petróleo e sal, com rica história e o artesanato em alguns deles. Também se observa formações rochosas em outros, e pelos açudes, ainda mais os sítios arqueológicos importantes. |
d)
O Estado do Rio Grande do Norte, desde a colonização, se divide em Polos, por suas regiões que mostram contraste entre mar e sertão, com produções de frutas, assim como petróleo e sal, com rica história e o artesanato em alguns deles. Também se observa formações rochosas em outros, e pelos açudes, ainda mais os sítios arqueológicos importantes. |
e)
O Estado em questão está sobressaindo pela produção de sal e de petróleo, também na pecuária, desde a colonização, mais ainda que os vizinhos. Ele tem belas praias, dunas, falésias e até vulcão extinto, como sítios arqueológicos de importância em todo o Estado, com seus polos distribuídos por todo ele, e ainda produz cana, mesmo com clima pouco favorável. |
Os ecos da Revolução do Porto haviam chegado ao Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os ânimos dos brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manhã de 26 de fevereiro, uma multidão exigia a presença do rei no centro do Rio de Janeiro e a assinatura da Constituição liberal. Ao ouvir as notícias, a alguns quilômetros dali, D. João mandou fechar todas as janelas do palácio São Cristóvão, como fazia em noites de trovoadas.
Pouco depois chegou o Príncipe D. Pedro, que passara a madrugada em conversas com os rebeldes. Vinha buscar o rei. D. João estava apavorado com a lembrança da ainda recente Revolução Francesa. Apesar do medo, D. João embarcou na carruagem que o aguardava e seguiu para o centro da cidade. A caminho, no entanto, percebeu que, em lugar de ofensas e gritos de protestos, a multidão aclamava seu nome. Ao contrário do odiado Luís XVI, o rei do Brasil era amado e querido pelo povo carioca.
(Adaptado de Laurentino Gomes, 1808. São Paulo:
Planeta, 2007)
Ao ouvir as notícias, a alguns quilômetros dali, D. João mandou fechar todas as janelas do palácio São Cristóvão, como fazia em noites de trovoadas. (1.º parágrafo)
Com a afirmativa acima, o autor:
a)
exprime uma opinião pessoal taxativa a respeito da atitude do rei diante da iminência da Revolução do Porto. |
b)
critica de modo inflexível a atitude do rei, que, acuado, passa o poder para as mãos do filho. |
c)
demonstra que o rei era dono de uma personalidade intempestiva, que se assemelhava a uma chuva forte. |
d)
sugere, de modo indireto, que o rei havia se alarmado com a informação recebida. |
e)
utiliza-se de ironia para induzir o leitor à conclusão de que seria mais do que justo depor o rei. |
... como fazia em noites de trovoadas. (1.º parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
a)
Ao ouvir as notícias.. |
b)
... D. João embarcou na carruagem... |
c)
... que passara a madrugada... |
d)
... bastaram algumas semanas... |
e)
... que o aguardava... |
Apesar do medo, D. João embarcou na carruagem que o aguardava e seguiu para o centro da cidade. A caminho, no entanto, percebeu que, em lugar de ofensas e gritos de protestos, a multidão aclamava seu nome. (2.º parágrafo)
O trecho acima está reescrito com correção e lógica em:
a)
Embora estivesse com medo, D. João subiu na carruagem que estava esperando por ele e dirigiu-se ao centro da cidade. Entretanto, durante o trajeto, em vez de escutar ofensas e protestos, ouviu o seu nome ser aclamado pela multidão. |
b)
Por estar com medo, D. João subiu na carruagem que o esperara, dirigindo-se ao centro da cidade. A medida que se aproximava do seu destino, escutou a multidão aclamar o seu nome, porém não insultando-o e ofendendo-o. |
c)
À medida que estava com medo, D. João subiu na carruagem cuja esperara, dirigindo-se ao centro da cidade. Todavia, durante o trajeto, escutaria gritos de aprovação ao invés de ofensas e protestos. |
d)
Porém, com medo, D. João sobe na carruagem que esperava-o, dirigindo-se para o centro da cidade. Ao estar-se aproximando do seu destino, escutaria seu nome sendo aclamado pela multidão, que, para sua surpresa, não protestava ou gritavam ofensas. |
e)
Estando com medo, todavia, D. João subiu na carruagem que o esperava para se dirigir no centro da cidade. Surpreende-o, pois que, no caminho, escuta a multidão aclamando o seu nome em vez de estar gritando ofensas e protestos. |
Graças ...... resistência de portugueses e espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por Napoleão e deu início ...... campanha vitoriosa que causaria ...... queda do imperador francês.
Preenchem as lacunas da frase acima, na ordem dada,
a)
a - à - a |
b)
à - a - a |
c)
à - à - a |
d)
a - a - à |
e)
à - a - à |
Um pobre corvo, quase morto de sede, avistou de repente um jarro de água. Aliviado e muito alegre, voou velozmente para o jarro.
Mas, embora o jarro contivesse água, o nível estava tão baixo que, por mais que o corvo se esforçasse, não havia meio de alcançá-la. O corvo, então, tentou virálo, na esperança de pelo menos beber um pouco da água derramada. Mas o jarro era pesado demais para ele.
Por fim, correndo os olhos à volta, viu pedrinhas ali perto. Foi, então, pegando-as uma a uma e atirando-as dentro do jarro. Lentamente a água foi subindo até a borda, e finalmente pôde matar a sede.
(Fábulas de Esopo, recontadas por Robert Mathias,
Círculo do Livro, p. 46)
Típica das fábulas, a moral da história que pode ser depreendida da leitura de O corvo e o jarro é:
a)
A utilidade é mais importante do que a beleza. |
b)
Devagar se vai ao longe. |
c)
O hábito torna as coisas familiares e fáceis para nós. |
d)
A necessidade é a mãe da invenção. |
e)
Contra esperteza, esperteza e meia. |
A reconstrução de um segmento do texto, com um diferente emprego pronominal, que mantém a correção e o sentido originais é:
a)
não havia meio de alcançá-la = não havia como alcançar-lhe. |
b)
o jarro era pesado demais para ele = o jarro lhe era por demais pesado. |
c)
atirando-as dentro do jarro = atirando-lhes para dentro do jarro. |
d)
O corvo, então, tentou virá-lo = O corvo, então, lhe tentou virar. |
e)
pegando-as uma a uma = pegando-lhes uma a uma. |
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