1 A UNICEF acaba de apresentar
2 estatísticas sobre a situação da
3 infância no Brasil que reforçam um
4 quadro alarmante de falta de atenção
5 ao menor. O primeiro desses dados,
6 baseado na Pesquisa Nacional por
7 Amostragem de Domicílios (PNAD), do
8 IBGE, mostra que quase 240 mil
9 jovens com menos de 18 anos são
10 hoje chefes de família. Em outras
11 palavras, são adolescentes – que pela
12 lei ainda não podem ser responsabilizados por seus atos – com
13 atribuições como sustentar uma casa ou mesmo criar filhos. Essas
14 crianças com papéis de adultos em quase sua totalidade deixaram a
15 escola mais cedo (ou nem chegaram a frequentá-la), tentaram se colocar
16 no mercado de trabalho antes do tempo, engravidaram sem
17 planejamento, foram abandonadas nas ruas ou assumiram a guarda de
18 irmãos mais novos. Em todas as circunstâncias, são vítimas do descaso,
19 da pobreza e de uma situação de completa falta de assistência do
20 Estado. A UNICEF avança sobre essa premissa, mostrando que no País
21 o Índice de Desenvolvimento Infantil está abaixo da média mundial e
22 muito longe daquele verificado em nações desenvolvidas. Esse índice
23 leva em consideração o percentual de crianças com pais e mães, a
24 quantidade das que estão com as vacinas em dia, o grau de escolaridade
25 e a taxa de mortalidade infantil. Nesses dois últimos aspectos, os
26 números brasileiros revelam um desempenho lamentável. Em dez
27 Estados brasileiros, a taxa de mortalidade entre crianças com até cinco
28 anos supera a faixa de 30 por mil nascidos vivos. No Pará, a estatística é
29 de absoluto descalabro: 10,4% das mortes de crianças com menos de um
30 ano ocorrem por causas desconhecidas. No Acre e em Alagoas, a
31 mortalidade infantil alcança 41,3 crianças por mil nascidos vivos. No
32 campo da educação, a defasagem entre o Norte e o Sul do País fica
33 evidente. A UNICEF aponta que quase 13% das crianças com 10 anos de
34 idade não sabem ler. Número que cai para 1,2% no Sul do Brasil. No
35 geral, apenas 64% das crianças brasileiras que entram na escola
36 terminam o ensino médio. O resto fica pelo caminho. Se faz urgente uma
37 reversão dessa situação. Afinal, que futuro o Brasil está planejando, se
38 não cuida daqueles que vão dirigi-lo lá na frente?
Carlos José Marques
http://wwwterra.com.br/istoe/edicoes/2066/artigo141436-1.htm
O cerne da denúncia feita por Carlos José Marques reside no(na):
a)
falta de investimento em saúde no Brasil. |
b)
alto índice de analfabetismo entre as crianças brasileiras. |
c)
descaso do governo com crianças e adolescentes brasileiros. |
d)
desnível existente entre nações desenvolvidas e não desenvolvidas. |
O autor do texto manifesta a necessidade de se combater o problema por ele apontado na seguinte passagem do texto:
a)
“A UNICEF aponta que quase 13% das crianças com 10 anos de idade não sabem ler. Número que cai para 1,2% no Sul do Brasil” (linhas 31-33). |
b)
“No Pará, a estatística é de absoluto descalabro: 10,4% das mortes de crianças com menos de um ano ocorrem por causas desconhecidas” (linhas 28-29). |
c)
“Se faz urgente uma reversão dessa situação. Afinal, que futuro o Brasil está planejando, se não cuida daqueles que vão dirigi-lo lá na frente?” (linhas 35-36). |
d)
“A UNICEF avança sobre essa premissa, mostrando que no País o Índice de Desenvolvimento Infantil está abaixo da média mundial e muito longe daquele verificado em nações desenvolvidas” (linhas 20-22). |
Quanto às relações de retomada, é incorreto afirmar que:
a)
o pronome “que” refere-se a “adolescentes”, em “que pela lei ainda não podem ser responsabilizados por seus atos” (linhas 11-13). |
b)
“daqueles” reporta-se a “atuais governantes”, em “Afinal, que futuro o Brasil está planejando, se não cuida daqueles que vão dirigi-lo lá na frente” (linhas 35-36). |
c)
a forma “das” retoma “crianças”, em “Esse índice leva em consideração o percentual de crianças com pais e mães, a quantidade das que estão com as vacinas em dia” (linhas 22-24). |
d)
o relativo “que” refere-se a “estatísticas”, em “A UNICEF acaba de apresentar estatísticas sobre a situação da infância no Brasil que reforçam um quadro alarmante de falta de atenção ao menor” (linhas 1-5). |
No trecho “Em outras palavras, são adolescentes – que pela lei ainda não podem ser responsabilizados por seus atos – com atribuições como sustentar uma casa ou mesmo criar filhos” (linhas 10-14), a locução grifada tem a função de:
a)
retomar e reformular a informação anterior. |
b)
acrescentar um elemento decisivo à argumentação do autor. |
c)
introduzir uma informação de pouca importância para a questão levantada. |
d)
assinalar uma estratégia concessiva por meio da qual o autor introduz novas informações. |
Há características de ofício em:
a)
”Impossível enviar documentação VG motivo atraso pagamento mensalidade PT. Favor enviar recibo assinado urgente PT”. |
b)
“Ilmo Senhor Diretor da E. E. XYZ, Solicitamos a V.S.ª permissão para utilizar, nos dias 14 e 15 deste mês, o ginásio de esportes de sua escola para a realização de uma campanha de doação de alimentos a crianças carentes. Certos de merecer sua atenção, subscrevemo-nos, atenciosamente”. |
c)
“Cláudia de Oliveira Melo, que atualmente ocupa o cargo de secretária, com exercício no Departamento de Ensino Médio, requer a V.S.ª se digne conceder-lhe auxílio-doença nos termos do artigo 143, do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União”. |
d)
“Sueli Martins Silva, portadora do RG n.º....., residente e domiciliada à Tv. RXP, n.º 92, nesta cidade, é estudante deste estabelecimento de ensino, cursando atualmente o 3.º ano do Ensino Médio”. |
O Sistema Nacional de Meio ambiente, estruturado pela Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, tem o Conselho Nacional de Meio Ambiente como:
a)
órgão central. |
b)
órgão superior. |
c)
órgão executor. |
d)
órgão consultivo e deliberativo. |
No estado do Pará, as licenças ambientais serão expedidas por tempo certo, a ser determinado pelo órgão ambiental, não podendo em nenhum caso ser superior a:
a)
1 (um) ano. |
b)
4 (quatro) anos. |
c)
5 (cinco) anos. |
d)
10 (dez) anos. |
É instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos:
a) O zoneamento ambiental.
|
b) A compensação a municípios.
|
c) A avaliação de impactos ambientais.
|
d) O licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras.
|
As águas salinas classe 2 podem ser destinadas:
a)
à proteção das comunidades aquáticas. |
b)
à recreação de contato primário. |
c)
à recreação de contato secundário. |
d)
ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional. |
O lançamento de efluentes em águas de classe especial:
a)
é vedado. |
b)
deverá atender as condições e padrões de lançamento de efluentes. |
c)
observará as metas progressivas obrigatórias, intermediárias e finais. |
d)
não deverá ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água. |
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