A frase invocada nas aulas de História constitui o centro das presentes reflexões do autor do texto, que a explora, fundamentalmente, como expressão:
a)
das atribulações que todo professor bem intencionado precisa enfrentar, diante de jovens rebeldes e problemáticos. |
b)
dos impasses que a civilização provoca, ao pretender conciliar a fragilidade dos instintos e o sentimento da liberdade. |
c)
da histórica batalha que se trava entre os nossos impulsos mais primitivos e a necessária estruturação da ordem social. |
d)
da dificuldade que aflige os adolescentes, quando tentam justificar seu egoísmo alegando os mais nobres princípios. |
e)
da ambiguidade medular dos processos históricos, representada na indecisão entre a escolha da liberdade ou da justiça. |
Considerando-se o sentido geral e conclusivo do texto, o título Liberdade minha, liberdade tua tem significação equivalente à da seguinte formulação:
a)
Minha liberdade nada tem a ver com a tua. |
b)
A tua e a minha liberdade são essencialmente a mesma. |
c)
Tua liberdade acaba por eliminar a minha. |
d)
A minha e a tua liberdade devem conciliar-se. |
e)
Nossas liberdades exercem-se paralelamente. |
Atente para as afirmações abaixo.
I. No primeiro parágrafo, a última frase expressa uma verdade geral que se depreendeu da análise de uma situação particular.
II. No segundo parágrafo, a perturbação confessada pelo autor do texto advém do reconhecimento de que todos os adolescentes são egoístas.
III. No terceiro parágrafo, a lei do mais forte é invocada para explicar por que idealizamos os nossos mais primitivos instintos.
Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em:
a)
I. |
b)
II. |
c)
III. |
d)
I e II. |
e)
II e III. |
Os dois casos de emprego de reticências, no primeiro parágrafo, têm em comum o fato de servirem a um enunciado:
a)
independente e sem consecução lógica. |
b)
cuja intenção é expressar uma ironia. |
c)
que ratifica a afirmação imediatamente anterior. |
d)
sem conexão lógica com a afirmação anterior. |
e)
que conclui a lógica da argumentação em curso. |
Considerando-se o contexto, a alternativa em que NÃO se traduz com equivalência de sentido uma expressão do texto é:
a) SERVIA-SE DESSA VELHA MÁXIMA (1.º parágrafo) = recorria a esse antigo adágio.
|
b) PARA DEFENDER AGUERRIDAMENTE (1.º parágrafo) = a fim de resguardar com denodo.
|
c) DESCONFIO DO POSTULADO (2.º parágrafo) = suspeito da premissa.
|
d) SUBSISTE COMO UM ATRIBUTO (2.º parágrafo) = remanesce como uma característica.
|
e) RESISTIR AOS DISPOSITIVOS SOCIAIS (3.º parágrafo) = sublevar as imposturas da sociedade.
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Está clara e correta esta nova redação de uma frase do texto:
a) Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante indisciplina.
|
b) Ao ouvir aquela frase, que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática.
|
c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade.
|
d) Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade.
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e) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo.
|
No contexto, estabelecem entre si uma oposição de sentido os seguintes segmentos:
a)
"prezar limites e demarcava seu espaço." |
b)
"aspiração de um ideal e efetivas práticas sociais." |
c)
"energia desbordante e expansão do nosso território anárquico." |
d)
"não costumam prezar limites e território anárquico." |
e)
"limites da liberdade e crucial desafio da civilização." |
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da frase:
a)
...... (COSTUMAR) seguir os nossos atos de indisciplina a invocação das sábias palavras daquela velha frase. |
b)
Entre os adolescentes não ...... (SER) de hábito respeitar os limites da liberdade individual. |
c)
A ninguém da classe ...... (DEIXAR) de tocar, naquela época, seus alertas contra o nosso anarquismo. |
d)
Nas aulas em que ...... (CABER) invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado. |
e)
Um desafio que aos homens sempre se ...... (IMPOR), em razão dos seus impulsos egoístas, está em respeitar o espaço alheio. |
É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:
a)
A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoariam. |
b)
Aquela frase sempre me pareceu perturbadora, conquanto tenham variado as razões para assim considerá-la. |
c)
Ainda que se considerem naturais certos impulsos egoístas, há que combatê-los e tentar superá-los. |
d)
Malgrado a tendência anárquica dos jovens, muitos se mostram receptivos à máxima que postula limites para a liberdade. |
e)
A par das lições de História, a professora nos ministrava as de conduta, que acabaram por se revelar as mais duradouras. |
Atente para as frases abaixo.
I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos.
II. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.
III. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo.
Está plenamente adequado o emprego de pronomes em:
a)
I, II e III. |
b)
I e II, apenas. |
c)
II e III, apenas. |
d)
I e III, apenas. |
e)
III, apenas. |
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