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Informações da Prova Questões por Disciplina Tribunal de Justiça - Pará - Oficial de Justiça Avaliador - FCC - Fundação Carlos Chagas - 2009 - Prova Objetiva

Língua Portuguesa
1 -

A frase invocada nas aulas de História constitui o centro das presentes reflexões do autor do texto, que a explora, fundamentalmente, como expressão:

a)

das atribulações que todo professor bem intencionado precisa enfrentar, diante de jovens rebeldes e problemáticos.

b)

dos impasses que a civilização provoca, ao pretender conciliar a fragilidade dos instintos e o sentimento da liberdade.

c)

da histórica batalha que se trava entre os nossos impulsos mais primitivos e a necessária estruturação da ordem social.

d)

da dificuldade que aflige os adolescentes, quando tentam justificar seu egoísmo alegando os mais nobres princípios.

e)

da ambiguidade medular dos processos históricos, representada na indecisão entre a escolha da liberdade ou da justiça.

2 -

Considerando-se o sentido geral e conclusivo do texto, o título Liberdade minha, liberdade tua tem significação equivalente à da seguinte formulação:

a)

Minha liberdade nada tem a ver com a tua.

b)

A tua e a minha liberdade são essencialmente a mesma.

c)

Tua liberdade acaba por eliminar a minha.

d)

A minha e a tua liberdade devem conciliar-se.

e)

Nossas liberdades exercem-se paralelamente.

3 -

Atente para as afirmações abaixo.

I. No primeiro parágrafo, a última frase expressa uma verdade geral que se depreendeu da análise de uma situação particular.

II. No segundo parágrafo, a perturbação confessada pelo autor do texto advém do reconhecimento de que todos os adolescentes são egoístas.

III. No terceiro parágrafo, a lei do mais forte é invocada para explicar por que idealizamos os nossos mais primitivos instintos.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em:

a)

I.

b)

II.

c)

III.

d)

I e II.

e)

II e III.

4 -

Os dois casos de emprego de reticências, no primeiro parágrafo, têm em comum o fato de servirem a um enunciado:

a)

independente e sem consecução lógica.

b)

cuja intenção é expressar uma ironia.

c)

que ratifica a afirmação imediatamente anterior.

d)

sem conexão lógica com a afirmação anterior.

e)

que conclui a lógica da argumentação em curso.

Língua Portuguesa
5 -

Considerando-se o contexto, a alternativa em que NÃO se traduz com equivalência de sentido uma expressão do texto é:

a) SERVIA-SE DESSA VELHA MÁXIMA (1.º parágrafo) = recorria a esse antigo adágio.
b) PARA DEFENDER AGUERRIDAMENTE (1.º parágrafo) = a fim de resguardar com denodo.
c) DESCONFIO DO POSTULADO (2.º parágrafo) = suspeito da premissa.
d) SUBSISTE COMO UM ATRIBUTO (2.º parágrafo) = remanesce como uma característica.
e) RESISTIR AOS DISPOSITIVOS SOCIAIS (3.º parágrafo) = sublevar as imposturas da sociedade.
6 -

Está clara e correta esta nova redação de uma frase do texto:

a) Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante indisciplina.
b) Ao ouvir aquela frase, que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática.
c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade.
d) Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade.
e) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo.
Interpretação de Textos
7 -

No contexto, estabelecem entre si uma oposição de sentido os seguintes segmentos:

a)

"prezar limites e demarcava seu espaço."

b)

"aspiração de um ideal e efetivas práticas sociais."

c)

"energia desbordante e expansão do nosso território anárquico."

d)

"não costumam prezar limites e território anárquico."

e)

"limites da liberdade e crucial desafio da civilização."

Língua Portuguesa
8 -

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

a)

...... (COSTUMAR) seguir os nossos atos de indisciplina a invocação das sábias palavras daquela velha frase.

b)

Entre os adolescentes não ...... (SER) de hábito respeitar os limites da liberdade individual.

c)

A ninguém da classe ...... (DEIXAR) de tocar, naquela época, seus alertas contra o nosso anarquismo.

d)

Nas aulas em que ...... (CABER) invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado.

e)

Um desafio que aos homens sempre se ...... (IMPOR), em razão dos seus impulsos egoístas, está em respeitar o espaço alheio.

9 -

É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:

a)

A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoariam.

b)

Aquela frase sempre me pareceu perturbadora, conquanto tenham variado as razões para assim considerá-la.

c)

Ainda que se considerem naturais certos impulsos egoístas, há que combatê-los e tentar superá-los.

d)

Malgrado a tendência anárquica dos jovens, muitos se mostram receptivos à máxima que postula limites para a liberdade.

e)

A par das lições de História, a professora nos ministrava as de conduta, que acabaram por se revelar as mais duradouras.

Língua Portuguesa
10 -

Atente para as frases abaixo.

I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos.

II. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.

III. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo.

Está plenamente adequado o emprego de pronomes em:

a)

I, II e III.

b)

I e II, apenas.

c)

II e III, apenas.

d)

I e III, apenas.

e)

III, apenas.

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